IA no mercado de trabalho: ameaça ou oportunidade para o seu emprego?
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Eduardo Betinardi
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*Por Fábio Tiepolo
Em recente entrevista, o CEO da Amazon, Andy Jassy, afirmou que ferramentas de IA generativa irão reduzir o número de empregos corporativos. A declaração ganhou repercussão e, inclusive, gerou apreensão. Mas a verdade é que, mais do que cortar postos de trabalho, a inteligência artificial está redesenhando o que chamamos de “função corporativa”. E isso pode ser uma excelente notícia para quem souber agir rápido.
Os dados confirmam o avanço desse movimento. Segundo o relatório AI Index 2025, do Stanford HAI, os investimentos globais em IA generativa ultrapassaram US$ 33,9 bilhões em 2024, um crescimento de 18,7% em relação ao ano anterior. No Brasil, o interesse também é crescente, mas ainda esbarramos em desafios de maturidade organizacional.
Hoje, identificamos três níveis distintos de adoção da IA generativa entre empresas brasileiras. A maioria ainda está no Nível 1, o da curiosidade: são organizações que usam ferramentas públicas, como o ChatGPT, de forma pontual, seja para redigir e-mails, criar conteúdo para as redes sociais ou gerar ideias. São ganhos individuais, descentralizados, sem estratégia clara e com riscos sérios de segurança e governança.
Um número menor de empresas já opera no Nível 2, o da integração estratégica. São negócios que entenderam o valor da IA como plataforma corporativa e aplicam soluções técnicas para automatizar áreas como atendimento ao cliente, qualificação de leads e processos de RH, sempre com foco em ROI e segurança de dados. Esse é o nível que mais cresce.
Já no Nível 3, temos a verdadeira transformação: empresas que utilizam IA não apenas para otimizar processos, mas para criar novos produtos, serviços e modelos de receita. Aqui, a IA deixa de ser ferramenta de suporte e passa a ser vetor de inovação. É onde soluções como o DeepInsights – módulo de inteligência artificial criado pela StaryaAI – se aplicam, por exemplo, em análises preditivas que transformam a gestão de risco no setor de seguros.
Reduzir empregos não pode ser o foco dessa revolução. A IA vai substituir tarefas repetitivas, mecânicas e previsíveis sim. Mas, ao mesmo tempo, vai gerar novas demandas e funções. A transformação real será da força de trabalho: profissionais que hoje executam tarefas operacionais precisarão ser requalificados para funções de maior valor estratégico.
Na prática, as funções mais vulneráveis são aquelas ligadas à entrada de dados, suporte administrativo e atendimento de primeiro nível. Por outro lado, áreas como vendas, marketing, RH e liderança devem se beneficiar enormemente. O vendedor do futuro não ficará preso ao CRM, e sim focado em estratégia e negociação. O RH terá mais tempo para cuidar da cultura e do bem-estar das pessoas. O líder usará a IA para obter insights e terá mais espaço para liderar com empatia.
Esse salto só será possível com uma mudança de mentalidade por parte das empresas. Requalificar a equipe não é custo: é investimento direto na sobrevivência e competitividade do negócio. Isso significa mapear habilidades críticas, criar uma cultura de aprendizado contínuo e investir em plataformas de capacitação que envolvam tecnologia, mas também soft skills como criatividade e pensamento crítico.
A IA não vai eliminar empregos. Vai eliminar a forma ultrapassada de pensar o trabalho. Cabe a cada líder decidir de que lado da transformação quer estar.
*Fábio Tiepolo é CEO & Founder da StaryaAI (https://psyco.ai/), especialista em automação inteligente e “human-in-the-loop”
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