Automação inteligente enfrenta obstáculos devido à fragmentação tecnológica empresarial

Mesmo com investimentos crescentes em automação e inteligência artificial (IA), muitas empresas ainda enfrentam um paradoxo operacional: por que, apesar de tantas ferramentas digitais, as equipes continuam presas a fluxos manuais, muitos deles ineficientes? A resposta pode estar na fragmentação tecnológica.

Com diferentes áreas adotando soluções específicas e isoladas para problemas pontuais, o resultado é um ecossistema desconectado, redundâncias, sobrecarga de custos e baixa integração. Essa desorganização, também conhecida como tool sprawl, afeta diretamente a capacidade de escalar projetos de automação, especialmente os mais avançados, com base em agentes de IA.

Essa tecnologia é uma estratégia avançada que integra RPA (Robotic Process Automation), IA e tomada de decisão humana, promovendo um ecossistema onde pessoas, robôs e agentes de IA trabalham sinergicamente para otimizar processos operacionais, impulsionando eficiência e produtividade. “Por isso é complicado escalar esse tipo de automação em uma base muito fragmentada. A desconexão entre ferramentas retarda a entrega de valor, compromete a governança e aumenta riscos e custos operacionais”, diz Edgar Garcia, Vice-Presidente para a América Latina da UiPath.

O relatório “The state of AI in 2023: Generative AI’s breakout year”, da consultoria McKinsey, endossa a opinião de Garcia. Segundo o documento, empresas que operam com infraestruturas isoladas umas das outras relatam menor sucesso na implementação de iniciativas de automação inteligente. Isso porque a falta de padronização de processos e de interoperabilidade entre ferramentas inviabiliza e interrompe o ciclo da automação com agentes de IA.

“A automação com IA exige uma base robusta para dar certo, ou seja, dados conectados, governança clara e ambientes de desenvolvimento integrados, que pavimentam a estrada para a escalada da tecnologia na empresa”, diz Garcia. Entre os fatores que favorecem esse caminho estão dados unificados em plataformas acessíveis e processos padronizados.

Por isso, segundo a UiPath, muitas organizações já se movimentam para consolidar suas plataformas e adotar ambientes unificados de desenvolvimento, capazes de integrar RPA, APIs e agentes de IA em um mesmo fluxo. É o caso da experiência unificada da companhia, desenvolvida em ambiente Studio Web próprio. Trata-se de uma plataforma que permite criar e escalar automações diretamente do navegador, com mais agilidade e consistência.

Segundo Garcia, a proposta atende a uma demanda crescente de CIOs e líderes digitais: simplificar o ciclo de vida da automação, reduzir a dívida técnica e acelerar o tempo de entrega de valor — sem abrir mão da segurança e da governança nos processos. Ele completa: “ao contrário do que pode supor o senso comum, adicionar mais ferramentas não resolve gargalos operacionais, pode até agravá-los. A fragmentação excessiva é uma barreira concreta à inovação e à automação inteligente. Com a ascensão da automação em IA, a consolidação da infraestrutura digital deixa de ser uma vantagem competitiva e passa a ser uma condição básica para escalar resultados”.

Sobre a UiPath

UiPath (NYSE: PATH) é líder global em automação agêntica, capacitando as empresas para que aproveitem todo o potencial dos agentes de IA para executar e otimizar de forma autônoma processos comerciais complexos. A UiPath Platform™ combina de forma exclusiva agência controlada, flexibilidade do desenvolvedor e integração perfeita para ajudar as organizações a dimensionar a automação agêntica com segurança e confiança. Comprometida com a segurança, governança e interoperabilidade, a UiPath apoia as empresas em sua transição para um futuro em que a automação oferece todo o potencial da IA para transformar os setores.