Planejamento financeiro: capitalização ganha força como opção acessível (Destaque)
Já foi o tempo em que a capitalização era vista apenas como sinônimo de sorteio. Hoje, o produto, que mistura disciplina financeira com benefícios acessíveis, tem ganhado novas funções na rotina dos brasileiros: de presente com valor emocional a reserva emergencial com resgate garantido, passando até por usos com foco em proteção pessoal.
Com o aumento da procura por soluções financeiras mais simples, previsíveis e seguras, a capitalização reaparece no radar de consumidores que buscam planejamento sem burocracia. Segundo especialistas, a combinação entre baixo valor de entrada, possibilidade de sorteios e assistências embutidas tem impulsionado o interesse por esse tipo de título, especialmente em momentos de incerteza econômica.
“Tem muita gente descobrindo a capitalização como uma forma prática de proteger quem ama, de se organizar financeiramente ou até de dar um presente com propósito. É um produto que estava adormecido no imaginário coletivo e que agora volta com outras possibilidades”, afirma Leandro Giroldo, CEO da Lemmo Corretora e professor da ENS (Escola de Negócios e Seguros), especialista em saúde suplementar há 23 anos.
Os dados refletem essa movimentação: segundo a FenaCap, o setor de capitalização cresceu mais de 10% em 2023, com destaque para modalidades programadas, voltadas à formação de reserva, e para produtos híbridos, que oferecem coberturas assistenciais -como orientação médica remota, auxílio funeral, descontos em farmácias e apoio em caso de acidente.
Com prazos definidos e possibilidade de resgate integral ao fim da vigência, os títulos de capitalização estão sendo usados para:
- Presentear filhos e netos com uma reserva futura já estruturada;
- Criar reservas de emergência, com disciplina automatizada;
- Adicionar uma camada de segurança pessoal, por meio de assistências e serviços acoplados.
Esse novo olhar faz da capitalização uma alternativa viável para públicos que tradicionalmente não se engajam com investimentos mais complexos - como jovens aprendendo a poupar, famílias com renda variável ou trabalhadores autônomos sem cobertura assistencial formal.
“O comportamento do consumidor mudou. Ele busca hoje produtos que não só façam sentido financeiro, mas que tragam algum tipo de tranquilidade. A capitalização, nesse cenário, volta como uma solução simples, segura e mais emocional do que se imagina”, completa Giroldo.
A previsão de especialistas do setor é que o produto siga ganhando novos usos - inclusive como parte de estratégias corporativas de benefício ou fidelização. Um sinal de que, no novo contexto financeiro, planejamento e proteção andam cada vez mais juntos.
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