Employee Experience integrado ao WFM: o futuro da produtividade e engajamento nas organizações
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Isabelle Bonizzi
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Como a união entre a experiência do colaborador e plataformas de gestão da força de trabalho está moldando os resultados das empresas
Por Raphael Gonçalves*
A transformação digital deixou de ser uma promessa para se tornar um pilar estratégico em qualquer organização, independentemente do tamanho. Nesse cenário, dois conceitos ganham protagonismo e convergem de forma decisiva: o Employee Experience (EX) — ou experiência do colaborador — e as plataformas de Workforce Management (WFM), que evoluíram de sistemas operacionais para motores estratégicos de eficiência e engajamento.
Com um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, digital e centrado no bem-estar do profissional, as empresas que investem na integração dessas duas frentes têm observado resultados superiores em termos de produtividade, retenção de talentos e agilidade operacional. A experiência do colaborador, quando suportada por uma gestão inteligente de força de trabalho, gera ambientes mais saudáveis e isso tem impacto direto nos resultados do negócio.
Segundo a pesquisa ROI do Bem-Estar 2025, realizada pelo Wellhub (antigo Gympass) com mais de 2 mil executivos em 10 países, incluindo o Brasil, a saúde física e mental dos colaboradores deixou de ser um diferencial competitivo e se consolidou como uma prioridade estratégica nas organizações. O estudo revela, por exemplo, que 70% dos CEOs consideram o bem-estar dos funcionários um fator crucial para o desempenho financeiro das empresas. Além disso, 65% dos líderes apontam que, para os colaboradores, cuidar da saúde tem o mesmo peso que a remuneração.
Nesse sentido, as soluções de WFM passaram a incorporar elementos de experiência digital, como algoritmos preditivos, dashboards inteligentes e recursos mobile com feedback contínuo e interfaces amigáveis, ajudando nesse dia a dia. Isso representa uma mudança profunda na forma como os colaboradores interagem com seus horários, metas e gestores, pois ao invés de serem meros executores de turnos, passam a ser agentes ativos da sua jornada dentro da empresa.
É inegável que a ausência de recursos como troca de turnos online, solicitação digital de folgas ou previsibilidade de escala geram frustração. Por outro lado, quando estes são ofertados dentro de plataformas de WFM, há um claro aumento no senso de pertencimento, na satisfação com o trabalho e no desempenho de maneira geral.
Com o uso de algoritmos preditivos e dashboards inteligentes, os gestores conseguem antecipar necessidades, planejar escalas com base na demanda real e garantir que os talentos certos estejam nas posições certas, evitando a sobrecarga de trabalho. Isso não apenas melhora a experiência do colaborador, mas também otimiza custos operacionais e ajuda na tomada de decisões estratégicas.
De acordo com dados da Mordor Intelligence, o mercado global de softwares de WFM movimentou cerca de US$ 7,31 bilhões (R$ 38,65 bilhões) em 2024. A projeção é de que esse valor alcance US$ 10,24 bilhões (R$ 54,14 bilhões) até 2029, impulsionado por uma Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 6,98% ao longo desse período. Esse avanço é puxado, em grande parte, pela demanda por soluções que unam eficiência operacional com foco humano, exatamente o ponto onde EX e WFM se encontram.
Outro destaque vem do relatório global Employee Experience Trends 2025, conduzido pela Qualtrics com mais de 11.800 colaboradores em 27 países, trazendo insights fundamentais sobre o futuro do trabalho e reforçando a importância estratégica da experiência do colaborador nas organizações.
Entre as principais tendências apontadas, destaca-se a necessidade de reduzir a complexidade no trabalho. A simplificação de processos e a eliminação de burocracias são apontadas como caminhos importantes para aumentar a eficiência operacional e melhorar a experiência dos profissionais. Empresas que conseguem criar fluxos mais ágeis e menos engessados oferecem aos colaboradores um ambiente mais propício à colaboração, criatividade e ao alto desempenho.
Os dados referentes ao Brasil revelam um cenário relativamente positivo: 77% dos colaboradores brasileiros se dizem engajados (acima da média global de 76%), 67% pretendem permanecer em suas empresas (contra 66% no mundo), e o bem-estar atinge 78% (superior à média global de 73%). No entanto, a percepção de inclusão ainda é um ponto de atenção, ficando em 76%, ligeiramente abaixo da média mundial de 78%.
Em um cenário onde talento é escasso, exigente e em constante movimento, empresas que tratam os seus colaboradores como clientes internos, oferecendo experiências fluidas, digitais e personalizadas, estarão um passo à frente. Hoje, a integração entre EX e WFM não é apenas uma tendência tecnológica, é uma nova mentalidade de gestão e, mais do que nunca, ela é indispensável.
*Raphael Gonçalves é Diretor de Projetos e Suporte da SISQUAL® WFM.
Sobre a SISQUAL WFM
A SISQUAL ® WFM é líder de mercado no desenvolvimento de soluções de gestão de força de trabalho (Workforce Management – WFM). Fundada em 1992, no Porto, em Portugal, é uma das principais soluções de RH para o setor do varejo e de saúde a nível mundial. A SISQUAL ® WFM está empenhada em ajudar as empresas a melhorarem a produtividade e a qualidade de vida dos seus colaboradores, cumprindo a legislação laboral local e a cultura interna.
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