Prevenção de perdas: do rodapé do balanço ao centro da estratégia no varejo
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Helder Hissao Horikawa
- SEGS.com.br - Categoria: Seguros
Thiago Artacho*
A perda no varejo sempre foi tratada como um “custo inevitável” da operação. Mas os números da 8ª Pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro, conduzida pela Abrappe em parceria com a KPMG, divulgada recentemente, mostram que essa visão precisa mudar — e com urgência. O estudo revelou que, mesmo com a queda do índice médio de perdas de 1,57% para 1,51%, o setor ainda teve um prejuízo estimado em R$ 36,5 bilhões em 2024.
Esse dado, por si só, já deveria colocar o tema no radar estratégico de qualquer operação varejista. Mas o cenário se agrava ainda mais quando analisamos segmentos específicos. E vejam que os números, mesmo com suas oscilações, são impressionantes. Em um segmento onde as margens são sempre apertadas, eles podem representar o fim dos negócios de uma companhia.
O varejo alimentar, por exemplo — que inclui supermercados, hipermercados, atacarejos, lojas de conveniência e de vizinhança — viu suas perdas médias saltarem de 1,91% para 2,39% em um ano. Um crescimento preocupante de 25%, que exige uma resposta rápida e assertiva. O avanço dos furtos e fraudes nos caixas registradoras está entre os principais motivos para esse aumento.
Os dados também mostram que atacarejos e farmácias estão entre os segmentos mais impactados por esse tipo de ocorrência, com crescimento expressivo nos furtos: 48,10% no atacarejo e 38,93% no setor farma. No caso das farmácias, a popularização de medicamentos como o Ozempic contribuiu para o aumento do furto de itens de alto valor e alta demanda. Já nos atacarejos, a expansão dos serviços prestados e do número de SKUs trouxe novos desafios logísticos e de controle, que ainda não foram acompanhados por investimentos equivalentes em prevenção.
Em um ambiente competitivo, cada fração de perda impacta diretamente o lucro líquido. Por isso, o combate às perdas deve sair da alçada exclusiva das áreas de segurança ou auditoria e migrar para a agenda dos C-Levels e conselhos. Investir em prevenção de perdas não é mais uma ação pontual: é uma estratégia estruturante para garantir rentabilidade e sustentabilidade a longo prazo.
A boa notícia é que há caminhos claros para a redução das perdas — e eles passam, invariavelmente, pelo uso inteligente de tecnologia, processos robustos e capacitação contínua das equipes.
O varejo brasileiro não pode mais considerar perdas como um mal menor. Com R$ 36,5 bilhões em jogo, colocar a prevenção de perdas no centro do planejamento estratégico é uma decisão que separa empresas resilientes daquelas que ficarão para trás.
Não se trata apenas de proteger produtos — trata-se de garantir a margem, o caixa, a reputação e a capacidade de reinvestir no crescimento do negócio. Então, bora colocar as mãos na massa!!
*É o CEO da Green Tech Solutions
SOBRE A GREEN TECH SOLUTIONS
A Green Tech Solutions é uma empresa especializada em soluções de segurança, inteligência, organização e design de varejo, que mantém em seu porfólio soluções integradas B2B que melhoram a experiência de compra, diminuem as perdas, simplificam a operação e aumentam as vendas dos clientes. Com sede em São Paulo, a empresa tem como foco garantir aos clientes a confiabilidade e o dinamismo que o varejo exige, com serviços e tecnologias atualmente presentes nos principais varejistas do país, totalizando mais de 5 mil PDVs.
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