A análise de risco sempre foi o eixo central da indústria de seguros. Tradicionalmente fundamentada em dados históricos e na experiência humana, essa prática está passando por uma verdadeira revolução com a incorporação da inteligência artificial (IA). O que antes era uma projeção baseada em médias, hoje se transforma em previsões individualizadas e dinâmicas.

Com a IA, os modelos estatísticos evoluíram para sistemas capazes de processar em tempo real dados que vão desde o comportamento digital dos clientes até registros geoespaciais, informações climáticas e dados transacionais. Isso permite que seguradoras, resseguradoras e corretoras façam análises de risco muito mais precisas, identifiquem padrões ocultos e respondam com agilidade à ameaças emergentes, como ciberataques ou eventos climáticos extremos.

Nesse cenário, o acesso a dados exclusivos se torna um diferencial estratégico. A Núclea, por exemplo, concentra 100% das informações das transações de boletos no país e parte significativa das transações com cartões e TEDs. Ao aliar esse acervo de dados à inteligência artificial, a empresa permite que o setor de seguros visualize tendências, identifique fraudes com mais eficiência e construa modelos analíticos avançados com alto grau de confiabilidade. A granularidade e abrangência dessas informações oferecem às companhias uma visão detalhada e em tempo real, essencial para decisões mais acertadas.

Além de melhorar a precificação de riscos e criar produtos mais personalizados, a IA também possibilita uma atuação preventiva. Por meio de análises preditivas, é possível sugerir medidas de segurança antes mesmo de um sinistro ocorrer. Isso vale tanto para o seguro agrícola, que pode monitorar áreas suscetíveis a eventos climáticos, quanto para grandes empresas, que passam a ter alertas e orientações estratégicas em tempo real.

Apesar dos avanços, o uso da inteligência artificial ainda impõe desafios importantes. É necessário garantir transparência nas decisões automatizadas, evitar viés algorítmico e respeitar rigorosamente a legislação de proteção de dados, como a LGPD. Essas preocupações reforçam a importância de trabalhar com parceiros que unam tecnologia de ponta à governança sólida e respeito à ética.

Com mais de 20 anos de atuação, regulamentada pelo Banco Central e com foco em inovação e segurança, a Núclea se posiciona como um agente essencial nessa transformação digital. Ao transformar dados em inteligência e entregar soluções analíticas aplicáveis ao cotidiano das seguradoras, a empresa ajuda a redefinir o futuro da gestão de riscos no Brasil.