5 soft skills que são verdadeiros diferenciais no mercado de trabalho
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Patricia Penzin
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Especialista destaca cinco competências comportamentais essenciais para quem quer se destacar no mercado de trabalho
Em um mundo cada vez mais dominado pela inteligência artificial e pelas automações, o mercado de trabalho valoriza justamente o que as máquinas não conseguem replicar: as qualidades intrinsecamente humanas. Recrutadores de grandes empresas estão priorizando candidatos com habilidades comportamentais bem desenvolvidas, muitas vezes colocando-as acima da expertise técnica. O que explica essa mudança? "Estamos testemunhando uma inversão de valores no mercado de trabalho. Se antes o conhecimento técnico era o principal filtro nas seleções, hoje as soft skills tornaram-se o verdadeiro divisor de águas", afirma Betto Alves, psicanalista especialista em Desenvolvimento de Pessoas & Gestão e mestre em Administração pela Must University (Flórida).
A afirmação de Alves é corroborada por dado recente do Fórum Econômico Mundial, que indica que 50% dos trabalhadores precisarão desenvolver novas habilidades para se qualificar em 2025, com a inteligência emocional ocupando posição de destaque nessa lista. O especialista diz que essa tendência não é passageira, mas reflete uma compreensão mais profunda sobre o que realmente impulsiona o sucesso organizacional no longo prazo. "Quanto mais avançamos tecnologicamente, mais as empresas percebem o valor insubstituível de habilidades como empatia, comunicação efetiva e inteligência emocional. São competências que nenhum algoritmo consegue reproduzir com autenticidade", comenta o psicanalista.
Ele destaca um aspecto frequentemente negligenciado nas organizações: o impacto financeiro das habilidades comportamentais. "Um profissional tecnicamente brilhante, mas com baixa inteligência emocional, pode custar muito caro para a organização", alerta. "Conflitos mal resolvidos, comunicação ineficiente e baixa colaboração geram prejuízos que raramente aparecem nos balanços financeiros, mas corroem a produtividade e a inovação".
Estamos testemunhando uma inversão de valores no mercado de trabalho
Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, sintetizou essa realidade em uma frase que se tornou célebre: "As pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelos seus comportamentos." Esta observação, feita há décadas, ganha ainda mais relevância no contexto atual: estudos da Harvard Business Review preveem um aumento de 26% na demanda por funcionários com alta inteligência emocional até 2030. Qualidades como resiliência, paciência e boa comunicação começam a ter mais valor do que um diploma de uma universidade de prestígio na hora da contratação.
5 competências indispensáveis
De acordo com Alves, os recrutadores estão particularmente atentos a cinco competências comportamentais. A primeira é a habilidade de reconhecer e gerenciar emoções, próprias e alheias, é o alicerce para todas as outras soft skills. “Um profissional emocionalmente inteligente toma decisões mais equilibradas e constrói relacionamentos mais produtivos", explica Alves. A capacidade de se ajustar rapidamente a novos cenários é outra habilidade indispensável. “Profissionais rígidos, por mais brilhantes que sejam tecnicamente, representam um risco para organizações que precisam se reinventar constantemente”, comenta.
O especialista destaca que a capacidade de se comunicar de forma clara e persuasiva é uma característica indispensável para influenciar positivamente e mobilizar equipes. Outra competência indispensável para uma contratação é a colaboração intercultural. "Com equipes cada vez mais diversas e globais, a habilidade de trabalhar produtivamente com pessoas de diferentes backgrounds culturais tornou-se imprescindível", observa Betto Alves. A quinta habilidade valorizada pelos recrutadores é o pensamento crítico. "Em tempos de excesso de informação e fake news, a capacidade de analisar dados, questionar e chegar a conclusões fundamentadas tornou-se um diferencial significativo", completa.
O futuro da empregabilidade
Para os profissionais que desejam se manter competitivos, o recado é claro: investir apenas em conhecimento técnico já não é suficiente. O caminho para o desenvolvimento dessas habilidades começa com o autoconhecimento. “Ele é o ponto de partida para o desenvolvimento de soft skills. Compreender seus próprios padrões emocionais, identificar gatilhos de estresse e trabalhar conscientemente para ampliar seu repertório comportamental são passos fundamentais", pontua.
O especialista ressalta que, diferentemente do conhecimento técnico que pode se tornar obsoleto rapidamente, as soft skills são ‘à prova de futuro’. "As tecnologias mudam a cada ano, mas a essência das relações humanas permanece a mesma. Um profissional que investe no desenvolvimento de suas habilidades comportamentais está fazendo um investimento de longo prazo em sua carreira", conclui o especialista.
Sobre Betto Alves
Betto Alves é Mestre em Ciências da Administração de Empresas pela MUST University (Flórida/EUA) e profissional multidisciplinar com atuação destacada como psicanalista clínico e palestrante corporativo. Professor universitário e especialista em desenvolvimento humano e organizacional, ministra treinamentos e palestras sobre Inteligência Emocional, Diversidade & Inclusão, Saúde Mental e Comunicação Não Violenta para empresas de diversos setores.
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