QUIVER : Prevenção a fraude - o que a sua corretora precisa saber para se proteger (Destaque)
Imagine descobrir que sua corretora processou uma apólice fraudulenta que resultou em um prejuízo de milhares de reais. Pior ainda: perceber que isso poderia ter sido evitado com medidas simples de prevenção a fraude.
No mercado de seguros brasileiro, as fraudes representam um rombo bilionário anualmente, afetando não apenas as seguradoras, mas principalmente as corretoras que ficam no meio desse fogo cruzado.
A realidade é que nenhuma corretora está imune aos golpistas, que desenvolvem técnicas cada vez mais sofisticadas. No entanto, a boa notícia é que com conhecimento adequado e ferramentas certas, sua corretora pode criar uma barreira eficaz contra essas ameaças.
É exatamente isso que vamos explorar neste artigo: como transformar sua corretora em uma fortaleza contra fraudes, protegendo seu negócio, sua reputação e seus clientes. Continue a leitura para saber mais com a Quiver.
O que é prevenção a fraude e por que sua corretora deve se preocupar?
A prevenção a fraude no contexto de corretoras de seguros vai muito além de simplesmente verificar documentos. Trata-se de um conjunto estratégico de ações, processos e tecnologias implementadas para identificar, mitigar e eliminar tentativas de golpes antes que causem danos financeiros ou reputacionais.
É a diferença entre ser reativo, descobrir a fraude depois que o prejuízo já aconteceu, e ser proativo, criando barreiras que dificultam ou impossibilitam a ação de fraudadores.
Os números do mercado são alarmantes. Segundo dados da CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros), as fraudes em seguros movimentam bilhões de reais anualmente no Brasil.
Para as corretoras, o impacto vai além do financeiro: cada caso de fraude pode significar perda de comissões, processos judiciais, multas regulatórias e, principalmente, a quebra de confiança com seguradoras parceiras e clientes.
Vale destacar que a responsabilidade da corretora não se limita apenas aos danos diretos. Quando uma fraude passa despercebida, sua empresa pode enfrentar consequências como suspensão de contratos com seguradoras, dificuldades para fechar novas parcerias e até mesmo ações de regresso. Por essa razão, investir em prevenção não é um custo, mas sim um investimento estratégico na sustentabilidade do seu negócio.
As três principais modalidades de fraude em seguros
Conhecer o inimigo é o primeiro passo para derrotá-lo. No universo das fraudes em seguros, os golpistas atuam principalmente em três frentes distintas, cada uma com suas características e desafios específicos.
Vamos explorar como cada uma dessas fraudes opera e, mais importante, como identificar os sinais de alerta antes que o dano seja feito.
Fraude na contratação
Esta é uma das modalidades mais comuns e acontece no momento da aquisição da apólice. Os fraudadores utilizam documentos falsos, omitem informações relevantes sobre o risco ou até mesmo criam identidades fictícias.
Por exemplo, um cliente pode declarar que seu veículo fica em garagem coberta quando, na verdade, permanece na rua, ou ainda omitir que o principal condutor é um jovem de 18 anos, declarando ser o pai de 45 anos.
Além disso, a fraude na contratação pode envolver a criação de CNPJs fantasmas para seguros empresariais ou a manipulação de laudos médicos em seguros de vida. Essas práticas não apenas prejudicam o mercado como um todo, mas colocam a corretora em uma posição delicada perante as seguradoras.
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Fraude no sinistro
Ocorre quando o segurado tenta obter vantagens indevidas no momento de acionar o seguro. As táticas incluem desde o exagero nos danos relatados até a simulação completa de um sinistro que nunca aconteceu. Um caso clássico é o do segurado que, após um pequeno arranhão no carro, aproveita para incluir danos preexistentes na reclamação.
Ainda mais grave são os casos de sinistros completamente fabricados, como o roubo simulado de veículos ou o incêndio criminoso de propriedades. Essas fraudes geralmente envolvem redes organizadas e podem incluir a participação de oficinas, despachantes e até mesmo peritos corrompidos.
Fraude interna
Talvez a mais dolorosa para os gestores, a fraude interna acontece quando colaboradores da própria corretora participam de esquemas fraudulentos. Isso pode incluir a emissão de apólices falsas, desvio de prêmios, manipulação de comissões ou conluio com clientes fraudadores.
Este tipo de fraude é particularmente perigoso porque o fraudador conhece os processos internos e pode explorar vulnerabilidades do sistema. Além do prejuízo financeiro, a fraude interna abala profundamente a confiança dentro da equipe e pode destruir o ambiente de trabalho.
Os 4 pilares fundamentais da prevenção a fraude
Para entender melhor sobre os pilares fundamentais da prevenção a fraude, trouxemos cada um deles com mais detalhes:
1. Tecnologia e automação
A tecnologia é sua primeira linha de defesa contra fraudes. Sistemas modernos de gestão podem identificar padrões suspeitos, cruzar informações em tempo real e alertar sobre possíveis irregularidades.
Por exemplo, softwares especializados conseguem detectar quando um mesmo CPF tenta contratar múltiplas apólices em curto período ou quando dados cadastrais não conferem com bases públicas.
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A automação também reduz o erro humano e cria trilhas de auditoria claras. Cada ação fica registrada, tornando mais fácil identificar onde e quando uma fraude pode ter ocorrido. Ferramentas de inteligência artificial vão além, aprendendo com padrões históricos para prever e prevenir novas tentativas de golpe.
2. Processos bem definidos
Sem processos claros, sua corretora fica vulnerável. É fundamental estabelecer protocolos rígidos para cada etapa do ciclo de vendas: desde a prospecção até a renovação. Isso inclui checklists de verificação, níveis de aprovação para operações de maior valor e procedimentos específicos para situações atípicas.
Principalmente, os processos devem ser documentados e constantemente revisados. O que funcionava há dois anos pode estar obsoleto hoje, considerando que os fraudadores estão sempre inovando em suas técnicas. A padronização não apenas previne fraudes, mas também aumenta a eficiência operacional da corretora.
3. Capacitação da equipe
Seus colaboradores são os guardiões da integridade do negócio. Por isso, investir em treinamento constante é essencial. A equipe precisa conhecer os tipos de fraude mais comuns, saber identificar red flags e, acima de tudo, entender a importância de seguir os processos estabelecidos.
O treinamento deve ir além do operacional. É importante criar uma cultura de compliance, onde cada colaborador se sinta responsável pela prevenção a fraudes. Workshops regulares, simulações de casos reais e atualizações sobre novas modalidades de golpes mantém a equipe alerta e preparada.
4. Monitoramento contínuo
A prevenção à fraude não é um projeto com data de término, mas sim um processo contínuo. Estabeleça indicadores de desempenho (KPIs) específicos para medir a eficácia das suas ações preventivas. Monitore taxas de sinistralidade anormais, variações bruscas no perfil de clientes e qualquer desvio dos padrões estabelecidos.
O monitoramento também inclui auditorias regulares, tanto internas quanto externas. Essas revisões podem identificar vulnerabilidades antes que sejam exploradas e garantir que todos os controles estejam funcionando conforme planejado.
Como implementar a prevenção a fraudes com tecnologia
A transformação digital não é mais opcional para corretoras que levam a sério a prevenção a fraudes.
Entre as tecnologias mais eficazes, a assinatura eletrônica surge como uma ferramenta poderosa para garantir a autenticidade e integridade dos documentos. A solução de Assinatura Eletrônica da Quiver, por exemplo, oferece recursos que vão muito além da simples digitalização de assinaturas.
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Com a assinatura eletrônica, cada documento passa por um processo de validação que inclui certificação digital, registro de data e hora (timestamp) e criação de um hash único que torna qualquer alteração posterior detectável.
Isso significa que quando um cliente assina uma proposta, você tem a garantia jurídica de que aquele documento não foi adulterado e que a pessoa que assinou é realmente quem diz ser.
Validação de identidade digital
A implementação de sistemas de validação biométrica e documental reduz drasticamente as chances de fraude na contratação.
Tecnologias como reconhecimento facial, leitura de documentos via OCR e cruzamento com bases de dados públicas criam múltiplas camadas de segurança. Quando integradas com a assinatura eletrônica, essas ferramentas formam um escudo praticamente impenetrável contra identidades falsas.
Ademais, a validação digital oferece uma experiência superior ao cliente honesto, que pode completar todo o processo de contratação remotamente, sem burocracias desnecessárias. É a combinação perfeita entre segurança e conveniência.
Rastreabilidade e auditoria de documentos
Cada interação, cada alteração, cada acesso deve ser registrado. Sistemas modernos criam logs detalhados que permitem reconstruir toda a jornada de um documento ou processo. Em caso de suspeita de fraude, você consegue identificar exatamente quando, onde e por quem cada ação foi realizada.
A assinatura eletrônica da Quiver, particularmente, mantém um registro completo de todo o ciclo de vida do documento, desde sua criação até a assinatura final. Isso não apenas facilita auditorias, mas também serve como prova em eventuais disputas legais.
Melhores práticas de implementação
Para garantir o sucesso da implementação tecnológica, comece com um projeto piloto. Escolha um produto ou processo específico e implemente as novas ferramentas de forma gradual. Isso permite ajustes finos e reduz a resistência da equipe. À medida que os resultados positivos aparecem, expanda para outras áreas.
Igualmente importante é a integração entre sistemas. Sua ferramenta de prevenção a fraudes deve conversar com o CRM, com o sistema de gestão de apólices e com outras plataformas utilizadas pela corretora. Quanto mais integrado o ecossistema, mais eficaz será a prevenção.
Por fim, não negligencie o suporte e a manutenção. Tecnologia sem acompanhamento adequado rapidamente se torna obsoleta. Mantenha sistemas atualizados, realize backups regulares e tenha um plano de contingência para eventuais falhas.
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A prevenção à fraude não é mais uma opção, mas uma necessidade vital para corretores que desejam prosperar em um mercado cada vez mais digitalizado e, consequentemente, mais vulnerável a golpes sofisticados.
Como vimos ao longo deste artigo, a combinação estratégica de tecnologia avançada, processos bem estruturados, equipe capacitada e monitoramento constante cria uma fortaleza praticamente inexpugnável contra os fraudadores.
O investimento em ferramentas como a assinatura eletrônica e outros recursos tecnológicos não representa um custo, mas sim um investimento estratégico que protege sua corretora, fortalece parcerias com seguradoras e, principalmente, demonstra profissionalismo e cuidado com seus clientes.
Em um mercado onde a confiança é a moeda mais valiosa, estar preparado contra fraudes é o que diferencia corretoras amadoras das verdadeiramente profissionais.
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