Liderança na era da IA: como tomar decisões estratégicas com tecnologia
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Beatriz Aguiar
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Segundo debate no Sweet Secrets, é necessário capacitação de equipe, otimização cotidiana e discernimento estratégico
A inteligência artificial (IA) deixou de ser apenas uma tendência tecnológica para se tornar uma exigência estratégica no ambiente de negócios. Em meio ao avanço acelerado de ferramentas como os modelos multimodais e as soluções generativas, surge uma pergunta essencial: como executivos em altos cargos, especialmente os C-levels, devem usar a IA para transformar o cotidiano das organizações?
Segundo Humberto Carreiro, CTO da Plexus e antigo embaixador de IA do Google, o contexto atual é marcado por uma evolução que já não segue o ritmo vertiginoso do passado, o que, paradoxalmente, aumenta a pressão por inovação. “As empresas precisam se abrir para novas oportunidades”, afirma.
O alerta foi dado em um dos encontros exclusivos para membros do clube Sweet Secrets, o “Boardroom”, no qual 10 executivos e empresários se reúnem com o objetivo de debater e elucidar temas relevantes na sociedade e no mundo corporativo. Na reunião, o especialista também reforçou a importância da capacitação de líderes e equipes para lidar com a ferramenta em tarefas cotidianas, destacou seu potencial criativo e deu dicas de como todas as empresas podem aproveitar os dados para impulsionar novas oportunidades e crescimento.
Capacitação de líderes e equipes
Para que qualquer solução ou iniciativa baseada em IA seja implementada com sucesso, a capacitação das lideranças é fundamental. Executivos em altos cargos precisam desenvolver um entendimento básico sobre o potencial da ferramenta — bem como suas limitações — a fim de distinguir aplicações práticas daquelas que são meramente modismos ou irrelevantes. Porém, mais do que possuir habilidades, é necessário ter olhar crítico e conhecer profundamente o negócio e o público para quantificar o real valor da IA.
“É necessário ter pessoas capacitadas na empresa? Claro. Você não vai se tornar um especialista, mas precisa entender o mínimo para poder tomar decisões e saber o que é hype e o que realmente fará a diferença no dia a dia do seu setor ou empresa”, pontua Carreiro.
Líderes capacitados estão mais propensos a incentivar suas equipes a explorar o potencial da IA. Isso pode ser feito por meio de programas de treinamento focados em ferramentas práticas que permitam aos colaboradores solucionar problemas do cotidiano de forma mais eficiente.
“Hoje, quando um problema chega à liderança, é sinal de que a IA não conseguiu resolvê-lo antes”, afirma David Polistanki, fundador do Sweet Secrets e participante da roda de debates com Carreiro.
Como inserir a IA no dia a dia
No cotidiano, a IA pode — e deve — ser usada para automatizar processos, gerar insights a partir de dados não estruturados (como e-mails ou feedbacks de clientes) e até criar conteúdos de marketing em tempo real. Líderes devem identificar tarefas repetitivas e eliminá-las para abrir espaço a atividades mais estratégicas e que exigem criatividade e inteligência emocional.
“Automação é o futuro da IA, mas o humano ainda é necessário em várias etapas por questões de segurança, confiabilidade e julgamento ético. Hoje, um ser humano exerce uma tarefa que antes era feita por vinte — mas de forma especializada”, afirma Carreiro.
O futuro da IA: desafios de dados e um universo de possibilidades
Um dos grandes desafios da exploração da inteligência artificial está na proteção e no compartilhamento de dados. Como aponta Humberto Carreiro, "silos de dados são necessários e, em grandes empresas, já existem, mas é preciso garantir algum nível de comunicação e compartilhamento para otimizar o uso. Em empresas menores, esse compartimento pode inexistir por falta de estrutura, o que prejudica a segurança e a maximização do potencial". A superação dessas barreiras abrirá um leque vasto de aplicações inovadoras, já que “todas as empresas geram dados — e, se forem analisados com inteligência, podem ser convertidos em receita ou solução”.
À medida que mais companhias organizam seus dados em nuvem e bancos estruturados, os sistemas de IA generativa (Gen AI) passam a operar com mais eficiência, possibilitando usos que há pouco tempo pareciam ficção científica. Um exemplo promissor é o setor da criatividade e da mídia. A IA já consegue criar imagens, gerar arte e até desenvolver roteiros — embora ainda enfrente desafios de consistência e originalidade em projetos longos, como filmes. A indústria cinematográfica já reconheceu o potencial da tecnologia e os filmes que brilharam no Oscar 2025, como “O Brutalista” (Oscar de Melhor Ator) e “Emilia Perez” (Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante), que usaram a ferramenta Respeecher para melhorar os sotaques dos atores.
No setor de jornalismo, a IA generativa transformará a forma como as notícias são distribuídas e consumidas. “É possível analisar as informações dos usuários e personalizar as homepages, recomendando notícias que interessem mais a cada perfil em pop-ups”. O resultado direto é o aumento no tráfego e a redução da taxa de churn.
Os benefícios não se restringem às classes artísticas ou grandes corporações. A chave para o sucesso reside em um uso inteligente das ferramentas de IA, adaptado às necessidades e particularidades de cada negócio, independentemente do seu porte. Ao vencer os desafios relacionados à gestão de dados e adotar uma abordagem estratégica, empresas de todos os tamanhos poderão aproveitar o poder transformador da inteligência artificial para impulsionar o crescimento e a inovação — basta uma liderança sintonizada com os novos tempos e disposta a abraçar a ferramenta para conduzir seus negócios rumo ao futuro.
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