Primeira LRS emitida no Brasil: início de uma nova era no mercado de seguros
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Marco Antonio Gonçalves
- SEGS.com.br - Categoria: Seguros
Artigo de Marco Antonio Gonçalves, presidente do Fórum Mário Petrelli e do Conselho Consultivo da MAG
Em março deste ano, escrevi sobre o potencial transformador das LRS. Naquele momento, a primeira emissão ainda era uma expectativa — e agora é realidade. A Andrina, sociedade seguradora de propósito específico (SSPE) do IRB(Re), acaba de emitir a primeira LRS do mercado brasileiro, no valor de R$ 33,7 milhões, com estruturação do Itaú Unibanco. Um marco histórico, e que me enche de satisfação pessoal e profissional.
O processo foi longo e alguns colegas de Mercado foram responsáveis por persistir e buscar de todas as formas tornar realidade a LRS no nosso Mercado . A aprovação da Lei nº 14.430/2022, que introduziu as LRS, antes da aprovação tiveram vários debates regulatórios e técnicos, até chegar nos ajustes que foram necessários para que esse instrumento ganhasse forma no Brasil. A jornada foi longa, e foi feita a várias mãos.
As LRS representam um elo inédito entre o mercado de seguros e o de capitais. Permitem que investidores assumam riscos de seguros e resseguros — como já acontece em mercados maduros, com os chamados Insurance-Linked Securities (ILS). Isso amplia a capacidade das seguradoras de absorver grandes riscos, como catástrofes naturais, ao mesmo tempo em que cria novas oportunidades de investimento.
Como destaquei no artigo que escrevi em março, o sucesso da LRS dependeria de um equilíbrio delicado: era preciso tornar esse instrumento atrativo aos investidores mesmo em um cenário de juros elevados, o que exigiria cuidado na estruturação, remuneração e avaliação dos riscos. O fato de a primeira operação ter sido concretizada mostra que esse equilíbrio pode, sim, ser alcançado.
Agora, mais do que celebrar, é hora de acompanhar com atenção a evolução desse instrumento no mercado. A emissão da primeira LRS não é o ponto final — é apenas o início. Precisamos incentivar novas emissões, promover a educação financeira dos investidores quanto à natureza desse produto e seguir aprimorando a regulação.
O Brasil dá um passo importante para se alinhar às práticas mais modernas de gestão de riscos. A LRS não é apenas um novo título — é uma nova mentalidade, que une inovação, solvência e visão de longo prazo para o mercado de seguros.
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