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Como tecnologias ajudam a reduzir a pressão sobre o sistema de saúde

Crédito: Freepik Crédito: Freepik

Com a proximidade do inverno, cidades brasileiras têm enfrentado um novo pico de pressão sobre o sistema de saúde. Segundo boletim do InfoGripe, da Fiocruz, divulgado em 22 de maio, 20 das 27 unidades federativas apresentam incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em níveis de alerta, risco ou alto risco.

Municípios em Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência — como Florianópolis, onde as transferências de pacientes das UPAs para hospitais chegaram a aumentar 260%.

Em cenários como esse, soluções tecnológicas surgem como aliadas estratégicas: apoiam instituições públicas e privadas no monitoramento de pacientes, na gestão de leitos e na otimização dos atendimentos. Abaixo, confira quatro usos tecnológicos que podem ajudar a aliviar a pressão no sistema de saúde.

1 - Controle de agendamentos, filas e estoques

Maitê Gabriel dos Passos, coordenadora da BU Saúde da Betha Sistemas, lembra que as soluções de tecnologia atuam como um suporte complementar, que reforçam o conjunto de ações necessárias para enfrentar situações de crise, como aumento de leitos e intensificação de campanhas de vacinação. Entre as ferramentas oferecidas, ela destaca o uso de sistemas voltados a prefeituras e gestores municipais que permitem o controle integrado de agendamentos e filas de atendimento.

“Com recursos que facilitam o planejamento de estoques, a organização da capacidade de leitos e o redirecionamento de insumos e profissionais, as soluções podem apoiar decisões rápidas e fundamentadas. Nosso sistema, por exemplo, possibilita o acompanhamento em tempo real de surtos por meio de mapas, o que permite identificar rapidamente as regiões mais afetadas e agir com eficiência”, explica Maitê.

“Em cenários de emergência, o atendimento por vídeo chamada, que permite a orientação remota de pacientes com emissão de receitas, pedidos de exames e orientações médicas, também se mostra efetivo, reduzindo aglomerações e garantindo maior segurança”, complementa.

2 - Resposta epidemiológica mais rápida

Segundo Iomani Engelmann, cofundador e diretor de Marketing e Comercial da Pixeon, soluções de gestão automatizada permitem o envio automático de informações sobre diagnósticos de doenças e agravos de notificação compulsória às Secretarias de Saúde, agilizando o cumprimento das exigências legais e reduzindo o tempo de resposta em momentos críticos.

Além disso, conforme explica Engelmann, o acesso a dashboards estratégicos — com dados como taxa de ocupação de leitos, tempo médio de atendimento e taxa de reinternação por doenças respiratórias — possibilita uma gestão mais proativa e baseada em evidências. Esses dados, ao serem disponibilizados em tempo real, também subsidiam os órgãos públicos na identificação de áreas com maior transmissibilidade de doenças e na execução de ações de contenção de focos de contaminação.

“A tecnologia de gestão de dados em saúde não apenas aumenta a eficiência operacional das instituições, mas também cumpre um papel fundamental no fortalecimento da vigilância epidemiológica e na otimização da resposta do sistema de saúde frente a eventos críticos”, destaca o executivo.

3 - ‘Segunda opinião’ para diagnósticos

Em períodos como este, de maior sobrecarga nos atendimentos médicos, as soluções digitais têm ganhado espaço também como aliadas para dar agilidade aos processos de atendimentos e entrega de diagnósticos.

“Especialmente em momentos de alta demanda, a Livia atua como uma ‘segunda opinião’ para os médicos, sendo capaz de ajudar a entregar sugestões diagnósticas e de manejo clínico com mais rapidez, utilizando orientações baseadas em evidências”, explica o médico Lucas Oliveira Junqueira e Silva, responsável técnico da Livia, assistente de IA conversacional que utiliza inteligência artificial para auxiliar médicos em práticas clínicas.

Para complementar ainda mais os dados utilizados pela ferramenta, a IA pode ser integrada aos prontuários eletrônicos das empresas, o que permite automatizar parte da análise clínica a partir de dados já registrados sobre o paciente em seu histórico de consultas no local. “Isso reduz a necessidade de buscas manuais por informações ou guias de conduta, economizando tempo dos profissionais em plantões e contribuindo para a padronização das condutas assistenciais. A ideia não é substituir decisões, mas apoiar médicos em contextos de estresse e sobrecarga, nos quais a velocidade e a precisão das condutas impactam diretamente o desfecho dos atendimentos”, finaliza Lucas.

4 - Qualidade de dados regulatórios

Com o aumento de consultas, exames e internações por doenças respiratórias, cresce também o volume de atendimentos, exigindo das operadoras de saúde maior rigor no envio de dados qualificados à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Por meio do Padrão TISS (Troca de Informação em Saúde Suplementar), as operadoras padronizam a interoperabilidade de informações com prestadores e garantem maior transparência à agência reguladora.

No entanto, falhas na classificação e organização desses dados podem comprometer o faturamento, distorcer indicadores assistenciais e impactar negativamente o desempenho das operadoras no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), que avalia anualmente a qualidade dos serviços prestados na saúde suplementar.

Segundo Flávio Exterkoetter, CEO e sócio-fundador da Blendus, healthtech que auxilia na análise, validação e qualificação de dados regulatórios entre as operadoras de saúde e a ANS, enfrentamentos de surtos ampliam a pressão sobre as operadoras, tanto na assistência quanto na retaguarda de dados. “Governança de dados não é apenas técnica e sim um componente crítico da qualidade assistencial e da sustentabilidade do sistema de saúde suplementar. Mais atendimentos geram mais guias, aumentando o risco de inconsistências no Monitoramento TISS. Na Blendus validamos e qualificamos esses dados, garantindo conformidade, previsibilidade e melhores resultados no IDSS com o suporte da tecnologia”, afirma Exterkoetter.


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