Como o seguro pode ajudar a mitigar riscos em um cenário de crescentes incidentes aéreos?
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Luciano Feltrin Correia
- SEGS.com.br - Categoria: Seguros
Os acidentes aéreos estão cada vez mais presentes na mídia e as estatísticas do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) revelam números preocupantes: em 2024 foram registradas 41 ocorrências, 36% a mais em relação a 2023. Já o número de óbitos cresceu 92%, totalizando 148.
A aviação privada lidera o ranking de acidentes fatais. A perda de controle de voo é a principal causa e pode estar associada à falta de treinamento adequado dos pilotos. A prática regular com simuladores é indicada para mitigar esse risco, pois aprimora a tomada de decisão e a coordenação, consolidando procedimentos que poderiam ser decisivos na recuperação do controle da aeronave em situações críticas.
Já as falhas no motor, segunda causa mais frequente de acidentes, podem estar associadas à manutenção inadequada ou a falta dela.
Em geral, a regulamentação na aviação civil é menos rigorosa do que na aviação comercial. Para elevar os padrões de segurança e fomentar uma cultura preventiva, é fundamental ir além das exigências mínimas. Entender como o seguro pode ir além da proteção financeira em caso de sinistro também contribui de forma estratégica para mitigar riscos.
Seguro aeronáutico: como garantir a proteção adequada?
Na contratação do seguro aeronáutico, é comum encontrarmos apólices limitadas, que contemplam apenas as coberturas obrigatórias que nem sempre suficientes para cobrir os prejuízos potenciais em caso de sinistro.
No Brasil, o seguro obrigatório para aeronaves é o RETA (Responsabilidade Civil do Transportador Aéreo). Com limites em torno de R$100 mil, ele cobre apenas riscos mínimos, enquanto um acidente aéreo tende a causar prejuízos na casa dos milhões.
Por isso, é fundamental contratar também a cobertura LUC (Limite Único Combinado), que se trata da cobertura em excesso ao RETA, podendo englobar indenizações por danos materiais e pessoais, prejuízos a propriedades, veículos, infraestrutura aeroportuária e até mesmo vítimas de acidentes, sejam passageiros, tripulação ou pessoas em solo.
Os limites do LUC devem ser calculados com base no perfil da aeronave, considerando fatores como frequência de voos, destinos, capacidade de passageiros e áreas de operação. Essa complexidade demanda uma assessoria especializada, capaz de interpretar cada variável de risco e oferecer uma proteção compatível com as reais necessidades do segurado, sem excluir coberturas estratégicas.
Outro ponto fundamental: ao mapear possíveis vulnerabilidades, as seguradoras podem exigir medidas mais restritivas do que as determinadas pelos fabricantes como condição para a contratação de apólices com coberturas mais abrangentes e prêmios mais competitivos. Assim, a parceria entre operadores e corretoras especializadas tende a incentivar a adoção de práticas que, embora tenham um custo maior no curto prazo, reduzem os riscos operacionais e os impactos financeiros em caso de sinistro.
Essa sinergia é fundamental para o desenvolvimento de uma aviação mais segura. A partilha de melhores práticas, o intercâmbio de informações entre seguradoras, corretores e operadores, e a conscientização dos riscos inerentes à atividade são elementos que, juntos, fortalecem a cultura de prevenção e a resiliência do setor.
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