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Previdência no Brasil: o que esperar para as próximas gerações?

Gleisson Rubin Gleisson Rubin

Gleisson Rubin, diretor de Previdência da MAG Seguros, precursora da previdência privada no país

Entre a primeira metade do século XX e os dias atuais, a expectativa de vida do brasileiro aumentou mais de 30 anos. Segundo o IBGE, na década de 1940, a expectativa de vida era de apenas 45 anos. Sendo assim, pensar a longo prazo, planejar-se para o futuro e adquirir, por exemplo, um plano de aposentadoria eram preocupações distantes da realidade daquela época. Entretanto, com a expectativa de vida já beirando os 80 anos, o tema da longevidade financeira passou a receber maior atenção por uma parcela da população que deseja assegurar uma boa condição de suas finanças durante os anos da maturidade.

Esse movimento aponta também para outra realidade preocupante: a incapacidade do sistema previdenciário de se sustentar e a necessidade do fortalecimento da previdência complementar.

Ainda no fim do século XIX, o Brasil começa a dar os primeiros passos em direção a um modelo de proteção previdenciária, a partir do decreto imperial de aprovação do Plano Montepio de Economia dos Servidores do Estado, primeira estrutura previdenciária do país, ainda bastante restrita às elites urbanas. Os primórdios da previdência social como a conhecemos hoje só acontecem a partir dos anos 1920, com a Lei Eloy Chaves. Previdência privada e previdência social, apesar de não terem a mesma origem e contarem com suas particularidades, historicamente se complementam. Hoje, em face do cenário previdenciário social no país, a presença da previdência privada complementar faz-se ainda mais necessária.

Nas duas frentes, as mudanças ficaram mais claras a partir da década de 1990. No âmbito da previdência privada, impulsionados pela estabilização da economia proporcionada pelo Plano Real e pela ampliação das políticas de inclusão social, os brasileiros passaram a ter maior acesso ao direito da previdência complementar, que antes era restrito às camadas mais abastadas da população. Já a previdência social, por força de fatores como o envelhecimento da população e a gradual inversão da pirâmide etária, sofreu sete processos de reforma em um intervalo de 30 anos, a fim de tentar equacionar um sistema fortemente combalido.

Paralelamente a esses cenários, os mercados de seguros e previdência passaram a ser observados pela população como um diferencial resistente às adversidades econômicas e sociais e como exemplos de adaptação e resiliência. Com o passar dos anos, as operadoras de planos de seguros e previdência se posicionaram como referência, ofertando soluções e ampliando possibilidades em meio a uma crescente demanda por segurança financeira.

Atualmente, a previdência no Brasil encontra-se em um momento de grande pressão. O modelo previdenciário ainda segue a estrutura tradicional do pacto intergeracional, em que as gerações mais jovens financiam os benefícios de aposentadoria de quem já está fora do mercado de trabalho. No entanto, esse pacto, que antes garantia a sustentabilidade do sistema, já está rompido. Também segundo o IBGE, nos últimos vinte anos a taxa de natalidade no país caiu de 2,32 para 1,57 filho por mulher. Essa tendência, que aliás é mundial, provoca um desequilíbrio no contingente de pessoas de cada geração, uma vez que o número de crianças diminui, enquanto a população longeva cresce, sobrecarregando a balança financeira do sistema.

Com este desequilíbrio, caberá à população economicamente ativa arcar com os custos do sistema. Mas será que os mais jovens estarão dispostos a se comprometer com esse pacto? Uma pergunta ainda mais relevante: por quanto tempo esse modelo resistirá? E é nesta vacância de alternativas relacionadas à previdência social, que a previdência privada abre um universo de possibilidades. É importante que aqueles que hoje já contribuem para o sistema social, assim como as próximas gerações, entendam a importância de poupar para o futuro.

Àqueles que já estão no topo da pirâmide, é fundamental manter os benefícios já concedidos, sem comprometer os recursos existentes. O desafio é grande, mas as possibilidades são promissoras, em especial, pela capacidade das empresas do setor de oferecerem soluções em previdência privada para os mais diferentes perfis, incluindo produtos acessíveis. É possível olhar para todos os públicos e ser o apoio complementar de milhares de brasileiros.


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