Com a chegada de 2025, passei a refletir sobre como a Inteligência Artificial (IA) e a expansão da internet têm transformado minha rotina de trabalho e a minha vida. Confesso que, como profissional de tecnologia, estou constantemente fascinado por esse movimento e em busca de atualizações de softwares e novidades. Todos os dias, vejo como a tecnologia vem se tornando uma extensão de nós mesmos. Para muitos, a IA já é aquela “ajudante” que organiza agendas, sugere o melhor caminho para evitar trânsito ou até escolhe o filme perfeito para o fim de noite. Confesso que, para mim, ela também é.

Porém, o impacto vai além disso. No mercado de TI, essas ferramentas estão, silenciosamente, revolucionando o que significa “trabalho”. Há alguns anos, a automação ainda era um conceito restrito às grandes corporações com orçamentos gigantescos. Hoje, vejo empresas de todos os tamanhos incorporando soluções de IA para otimizar processos, reduzir custos e, claro, inovar. O que mais me impressiona é como as tarefas, antes repetitivas, estão sendo resolvidas com poucos cliques, permitindo que os profissionais se concentrem no que realmente importa: criatividade e estratégia.

Um dos maiores aprendizados da minha trajetória no setor de tecnologia é que nada permanece estático. Basta olhar para o impacto da Internet das Coisas e como ela conectou tudo — de geladeiras a sistemas de segurança residencial. Isso criou um novo desafio: proteger esse mundo hiperconectado. Assim, a cibersegurança, que antes parecia algo supérfluo, hoje é prioridade.

E já que estamos falando em tendências, não posso deixar de mencionar o trabalho remoto. Vimos ser colocada em prática, nos últimos tempos, uma aceleração que talvez demorasse anos para acontecer. Empresas precisaram se reinventar, e ferramentas de colaboração, comunicação unificada e infraestrutura de nuvem se tornaram obrigatórias. Quem trabalha na área sabe: as demandas que o home office trazem são grandes, mas as oportunidades também.

Dito isso, será que a IA encontrará sua concorrente em 2025? Algo tão ou igualmente capaz de revolucionar mercados? Aposto que sim.

Por concorrente, penso que pode até não ser outra tecnologia, mas talvez algo até mais poderoso — como o próprio ser humano.

A nossa capacidade de criar, imaginar e adaptar sempre será o diferencial. As empresas investem pesado em IA, mas o segredo não está em substituir as pessoas, e sim em ampliar o potencial delas. Quando combinamos a intuição e a criatividade com o poder da tecnologia, criamos algo único.

Para mim, essa é a verdadeira “concorrência”: a inovação que nasce da parceria entre o homem e a máquina.

Portanto, se há uma certeza para 2025, é que o mercado de TI continuará mudando — e rápido. Profissões como analistas de dados, especialistas em machine learning e cibersegurança estarão em alta. Mas isso também traz um alerta: a falta de profissionais qualificados é um desafio global, e o Brasil não é exceção. Precisamos de mais investimentos em formação e inclusão para acompanhar esse ritmo.

E aqui vai um conselho que costumo compartilhar com quem está entrando na área: nunca pare de aprender. A tecnologia não espera por ninguém, e estar atualizado é o único caminho para se manter relevante. A verdadeira “concorrência” da IA só pode ser encontrada dentro de nós mesmos.