O papel do seguro no desenvolvimento sustentável em debate no VII Fórum de Lisboa

Essa defesa foi feita pela CEO da Prudential no Brasil e membro do Conselho Diretor da CNseg, Patrícia Freitas, durante participação no VII Fórum de Lisboa, em painel que discutiu a “Agenda Verde e o Desenvolvimento Econômico”, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; a VP do Conselho do Infra Women Brazil, Isadora Cohen, e o VP Eletrobras, Rodrigo Limp.

“É impossível pensar em crescimento econômico sustentável e em transição climática sem pensar em seguros, uma vez que a exposição a riscos é inerente a essa agenda e as seguradoras são as instituições financeiras com expertise para avaliar, gerenciar e precificar riscos”.

Nos últimos 10 anos, 93% dos municípios brasileiros foram atingidos pelos efeitos do clima, passando pelos estados de emergência ou de calamidade pública. O desafio, disse a executiva, é que os números mostram uma aceleração dos efeitos da crise climática, com 70% das perdas tendo sido registradas entre 2020 e 2022.

“O seguro não apenas alivia o impacto das perdas, mas contribui para a mitigação, prevenção e planejamento dos riscos que expõe a sociedade às consequências do clima”, disse Patrícia Freitas.

Em resposta a essas demandas, a CNseg construiu o Plano Estratégico de Sustentabilidade para o Mercado Segurador, dividido em 3 eixos: 1) transição justa para uma economia sustentável e de baixo carbono; 2)resiliência frente às mudanças climáticas; 3) inclusão e combate às igualdades.

“Aqui reforço a pauta de se levar a frente essas iniciativas pra implementá-las e só teremos o avanço da sustentabilidade se tivermos o equilíbrio da gestão de risco”, concluiu a executiva.

Confira abaixo a entrevista que a presidente da Prudential concedeu durante o evento