Pesquisa sobre Mercado de Geo identifica atuação e desafios profissionais

Um mapeamento da atuação dos profissionais de Geo no Brasil está em fase de coleta de dados por meio da segunda edição da Pesquisa sobre Mercado de Geo. O formulário online está aberto até o final de junho (30) para receber respostas de profissionais de georreferenciamento, geotecnologias, geoprocessamento e geoestatística, sobre novas soluções, estratégias de geração de negócios, principais atividades, e temas como empreendedorismo, atualização profissional, uso de drones e Inteligência Artificial.

Miguel Neto*, engenheiro cartógrafo do Análisegeo, coordenador da pesquisa, considera fundamental entender as dinâmicas do mercado de Geo para fortalecer a formação e atualização profissional, contribuindo com a qualificação de uma área elementar para o desenvolvimento do país.

“Com a crescente disponibilidade de dados geográficos e novas tecnologias, como a Inteligência Artificial, o mercado de Geo está em contínua expansão e oferece oportunidades para profissionais e empreendedores no setor. Conhecer a movimentação desse mercado e de seus profissionais é o primeiro passo para pensar em soluções e qualificação, ampliar possibilidades e participar do fortalecimento de políticas nacionais. A segunda Pesquisa sobre Mercado de Geo vai permitir analisar as inovações que já são realidade para muitos empresários e profissionais, as tendências em técnicas e usos de geotecnologias, os desafios e ter uma visão 360º do desenvolvimento dessa área no país”, afirma Miguel Neto.

Como participar

Para participar da segunda Pesquisa sobre Mercado de Geo, basta acessar o link https://bit.ly/pesquisageo2024, preencher o formulário e enviar as respostas até o dia 30 de junho de 2024. É gratuito e os participantes podem concorrer a um brinde especial, que será sorteado ao final da pesquisa. Os resultados serão divulgados no mês de julho.

Primeira Pesquisa

A primeira Pesquisa sobre Mercado de Geo, aplicada no período de 13 de julho a 6 de agosto de 2020, teve um total de 195 respondentes de 21 estados do Brasil. O questionário buscou coletar dados sobre o comportamento e tendências do mercado de Geo na pandemia da Covid-19. A pesquisa foi direcionada a Engenheiros Agrimensores, Cartógrafos, Civil, Agrônomos, Florestal e Ambiental, além de Geógrafos e Geólogos, Topógrafos, e Técnicos Agrícolas, em Edificações e em Agrimensura, que atuavam naquele período com negócio próprio, em empresa privada ou instituição pública.

A primeira pesquisa mostrou que 88,7% dos participantes continuaram trabalhando durante a pandemia, atuando com prestação de serviço na área de Geo (78,1%), em sua maioria, profissionais do sexo masculino (87,7%), com idades entre 26 e 45 anos (73,3%). Os dados de 2020 também revelaram que a busca por conhecimento migrou para os cursos e plataformas on-line.

Os profissionais de geotecnologias passaram a consumir vídeoaulas no YouTube (72,3%), a participar de grupos da área no WhatsApp (59%) e a assistir lives no Instagram (56,9%). Para 41,03% dos respondentes da pesquisa de 2020, essas redes sociais contribuem para uma atualização profissional contínua.

Veja estes e outros resultados da pesquisa de 2020 (https://www.analisegeo.blog.br/) e participe da pesquisa de 2024 (https://bit.ly/pesquisageo2024).

*Miguel Pedro da Silva Neto é engenheiro cartógrafo formado pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, com MBA em Auditoria e Gestão Ambiental pela Faculdade Católica de Ciências Econômicas da Bahia - FACCEBA. É palestrante e professor de Pós-Graduação em Geotecnologias no iQuali Instituto de Qualificação Profissional e do MBA Geociências e Geotecnologias do IPOG. Membro do Comitê Regional de Certificação de Imóveis Rurais, foi um dos responsáveis pela construção do SIGEF e pela elaboração da 3a. edição da Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais. É analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário do Incra-BA. Já atuou como Coordenador Geral de Cartografia do Incra em Brasília (2018-2019), como Superintendente Substituto do Incra-BA (2016-2017), como Chefe do Serviço de Cartografia do Incra-BA (2011-2017) e como presidente do Comitê Regional de Certificação (2008-2011). Foi coordenador de Cartografia da Diretoria de Geociências da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI.