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Burnout: como empresas e funcionários podem trabalhar com a prevenção

Patricia Y. Agopian - CEO da Bússola Executiva - Divulgação Patricia Y. Agopian - CEO da Bússola Executiva - Divulgação

Segundo a especialista em carreira, Patricia Y. Agopian, a cobrança excessiva pode ser um dos principais fatores para a doença ocupacional, que chega atingir até 25% da população brasileira, segundo a OMS

Cansaço físico e mental, desânimo ao levantar de manhã para trabalhar, tristeza ou ansiedade, taquicardia, podem ser sintomas de burnout. A síndrome do esgotamento profissional, em janeiro desse ano, completou um ano que foi incorporada à lista das doenças ocupacionais reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma pesquisa da Gattaz Health & Results, empresa brasileira que oferece um programa baseado em ciência e tecnologia para promover a saúde mental no meio corporativo, constatou que a incidência de burnout cresceu 18% entre 2015 e 2022. Para a especialista em carreira, Patricia Y. Agopian, a cobrança excessiva feita por gestores que não sabem filtrar a pressão, pode ser uma das causas dessa doença ocupacional. Mas, Patrícia garante que é possível prevenir o esgotamento.

“Uma coisa é você sufocar um profissional na busca por um resultado, de forma que ele se sinta devedor. E a outra coisa é mostrar para as pessoas que, sim, os resultados têm que ser superiores sempre, mas de uma forma que elas percebam que estão crescendo com esses resultados e que elas têm uma recompensa, que não é só o salário, e mais do que isso, tem o reconhecimento. Não adianta cobrar ameaçando, isso não é sustentável. O gestor pode fazer seus colaboradores entregarem resultados consistentes e crescentes, quando elas entendem que são parte de algo maior e aí nasce um orgulho de pertencer. O adoecimento vem de uma cultura que promove a ameaça e o medo da demissão”, explica Patricia Y. Agopian, CEO da Bússola Executiva, escola digital que ensina profissionais a desenvolverem sua carreira e conquistarem uma promoção, sem perder a saúde.

A falta de reconhecimento e o excesso de trabalho levaram Gabriel Arantes, de 38 anos, a desenvolver o burnout. Embora tenha sido contratado para uma única função, fazia mais do que o combinado, sempre na esperança de ter um reconhecimento, que nunca chegou. “Eu acordava todos os dias às 4h para chegar no trabalho às 6h, trabalhava de segunda a sábado. Fazia as minhas atividades e acabavam sobrando tarefas de outros colegas que não concluíam seus projetos e o gestor empurrava pra mim. Sem tempo de cuidar de mim, adoeci e fui diagnosticado com burnout. Após minha licença, fui desligado”, conta Gabriel, que hoje está empregado e mais feliz em uma empresa que o valoriza.

Para a especialista em carreira, as empresas precisam investir em uma cultura construtiva e positiva. E os profissionais precisam reconhecer seus limites para se posicionarem, antes mesmo de adoecerem. “Além dos gestores se preocuparem com prazos e resultados, precisam implantar a cultura do feedback, cuidar do clima da área e se colocar ao lado da equipe para apoiá-los e não só cobrar de maneira desenfreada. O burnout impacta na saúde produtiva da organização e provoca efeitos para as empresas que vão além da perda financeira. Ficar com uma má reputação pode impedir que profissionais de alta performance queiram fazer parte da companhia”, pontua.

Patricia explica que muito antes do colaborador ser afastado por burnout, ele já não entrega o mesmo resultado. Isso porque uma pessoa no seu limite não tem 100% das suas capacidades mentais para pensarem solução, alternativas. “As organizações precisam lembrar que funcionários desmotivados, podem contaminar os colegas de forma negativa. Por isso, precisam preparar melhor seus líderes”, orienta.

Pensando no lado do funcionário, a CEO da Bússola Executiva afirma que o custo de você abrir mão do seu bem-estar é altíssimo e pode sair caro. “A forma das pessoas se blindarem com relação a isso tem a ver com elas entenderem e aprenderem a diferença de simplesmente fazerem o seu trabalho e esperarem uma troca financeira ou trabalharem muito e esperarem que alguém reconheça, chamo isso de carreira de esperança. Nenhuma empresa contratou a vida de ninguém, as pessoas entregam a vida por não conhecerem o caminho para uma entrega positiva, colaborativa e que leva a empresa para resultados superiores. É isso que eu ensino todos os dias em meu curso”, finaliza.


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