Retrospectiva SG: Constelação Sistêmica Familiar

Falar de Constelações sistêmicas significa, de forma resumida, um processo que por meio do qual podemos trazer para a consciência as dores inconscientes. Dessa forma, é possível tornar visível as questões ocultas dentro de um sistema familiar, sem os julgamentos de certo/errado ou bom/ruim, resultando assim em um NOVO olhar do indivíduo a sua vida.

Há um campo que influencia a todos os participantes do mesmo sistema, mesmo que não se conheçam, não convivam ou não saibam de suas histórias individualmente. Este campo é algo imaterial, capaz de afetar ou causar influência sobre outros corpos.

Na teoria sobre os campos mórficos ou morfogenéticos, o biólogo Ruppert Sheldrake afirma que esses campos não possuem forma física. São campos de informações que atuam sobre todo um sistema. E todos os integrantes deste sistema absorvem e enviam informações à medida que são aprendidas, mesmo que de forma inconsciente, fazendo com que os organismos adotem formas e comportamentos característicos de acordo com esse fluxo de informação recebido do sistema de origem.

Dentro de um sistema existe também uma inteligência que age sobre todos, mesmo que não se deem conta disso. A percepção desta inteligência e as três leis que a regem e regem a nossa vida, veio do alemão Bert Hellinger, considerado o pai das constelações.

Essas leis agem quer os integrantes saibam, concordem, ou não. É algo inerente à nossa experiência na vida. São as leis da vida ou LEIS DO AMOR:

1. Pertencimento ao clã

Quem nasce em uma família a ela pertence e isso não se altera, mesmo que alguém seja excluído. Ninguém perde o lugar de pertencimento ao seu sistema de origem. Quando alguém é excluído, a inteligência que rege o sistema responde a essa lei e outro elemento da família assume o papel do excluído, na busca de incluir quem foi colocado de fora, como uma forma de equilíbrio.

2. Ordem/Hierarquia

A precedência dos que vieram antes no sistema. Os mais velhos são os maiores no sistema e assim sempre o serão.

3. Equilíbrio entre dar e receber

Rege as trocas dentro do sistema. É necessário que o dar e o tomar sejam igualitários e o saldo desta relação seja nulo entre a troca. Quem recebe demais se sente sobrecarregado e se “retira” da relação e quem doa em excesso se sente credor e assim, “cobra” de quem recebeu. Esta lei não se aplica nas relações de pais e filhos, pois aos pais cabe dar sem pedir troca, porque já receberam de seus pais e aos filhos cabe tomar o que recebem dos pais, sem julgamentos ou exigências. Transmitindo a vida que receberam, seguindo o fluxo natural.

Dentre as diversas ferramentas terapêuticas, a constelação sistêmica familiar se reveste de uma importância ímpar, porque em uma única sessão é possível trazer resultado substancial para a pessoa que fez o processo.

Importante destacar que, hoje, além das questões individuais, esta ferramenta também é utilizada no judiciário (no direito de família) e no âmbito empresarial.

Nas empresas, por exemplo: podemos olhar se cada colaborador está no seu lugar adequado e assim potencializar o seu talento, assim como, também verificar se o produto lançado e/ou preço está em sintonia com o público consumidor (se algo precisa ser alterado).

O processo de “constelar”, pode ser realizado de forma individual, por meio da utilização de pequenos objetos/bonecos ou ainda na água, com objetos que boiem. Ou ainda em dinâmicas de grupos, onde vários indivíduos atuam como “representantes” de papeis de um sistema, que vão trazer informações do campo sistêmico familiar do cliente, que a partir dessa nova percepção pode traçar outros movimentos para a sua vida, de uma forma mais livre e consciente.

Para os interessados, o Instituto Transcendere traz workshops sistêmicos onde são trabalhados temas que são comuns a todas as pessoas: a figura da mãe, do pai, dos medos, relacionamentos, dinheiro, sucesso, limitadores e outros.

Para participar, entre em contato conosco via WhatsApp 051.991550766

Referências:
Bert Hellinger – Ordens do amor – Ordens de ajuda – No centro sentimos leveza
Ruppert Sheldrake – Teoria dos campos mórficos