Venture building: o modelo de criação de startups que aumenta em até 40 vezes as chances de sucesso

Apesar do que pode parecer pelas manchetes, para uma startup chegar ao Series A é muito difícil. Somente 1,5% das startups brasileiras conseguiram chegar nesse nível e só 1,7% conseguiram levantar US$ 5 milhões ou mais. No entanto, essa realidade é diferente dentro de uma Venture Builder, como a Fisher - empresa líder e referência em VB no país (venture builder). Segundo estudos da GSSN, 60% das startups criadas dentro de VBs e startups studios, chegam ao Series A, percentual extremamente elevado quando comparado aos 1,5% da média brasileira.

Na Fisher a realidade é semelhante ao que é visto globalmente. Com 6 startups criadas, o portfólio já conta com um exit, uma startup em estágio de Series A, uma em Seed e três em Pre-Seed, ainda sem nenhuma “morte” no histórico. Com metodologia própria e aproveitando os aprendizados dos negócios anteriores, o processo diminui consideravelmente as chances de insucesso e acelera o crescimento dos negócios. Segundo esse mesmo estudo da GSSN, startups fundadas dentro de VBs chegam duas vezes mais rápido ao Series A. Dentro desse contexto, um exemplo disso é a Ali, fintech de crédito consignado, que foi co-criada dentro da Fisher juntamente com Bruno Reis, CEO da fintech e que foi recém investida pelo BTG Pactual, no valor de R$ 135 milhões. Outro exemplo é a Atta, startup co-criada em 2018 e vendida para o QuintoAndar em 2021, na maior transação do setor desde 2011. Já a Octa, levou menos de dois anos da criação até o Seed com um investidor institucional, a Vox Capital.

No Brasil e no mundo, o conceito de venture building ainda é novo e existem diferentes metodologias e níveis de atuação. No caso da Fisher, segundo os fundadores, a VB atua como um co-fundador serial, trabalhando ao lado do empreendedor no dia a dia do negócio. Através das experiências práticas, a empresa criou metodologia e processos próprios, atuando desde as etapas iniciais de validação e construção de produto, provendo estrutura para o início e recursos financeiros para alguns desenvolvimentos tecnológicos de validação, até a definição da governança e liderança nos processos de captação.

No caso da Ali, a Fisher apoiou na construção dos aspectos legais, de constituição e de governança, além de ajuda nos contatos e aproximação dos primeiros investidores, tanto de equity quanto de funding de crédito que permitiram, logo no início, uma primeira captação pre-seed com investidores anjo, muitos deles de dentro do ecossistema de LPs (Limited Partners) da própria Fisher.

“Contamos com 24 LPs de alto nível, pessoas com milhares de conexões e que influenciam vários meios e setores do mercado. Procuramos acionar essa rede para ajudar nossos negócios e startups. No caso da Ali, todo esse networking abriu acesso a investidores e também a empresas, potenciais clientes, para convênios de consignação. Além disso, negociamos e participamos de todas as fases das rodadas com investidores”, comenta Marcelo Nascimento, co-fundador da Fisher.

Assim como foi marcante o primeiro exit bem sucedido da Fisher no ano passado com a ATTA, para o QuintoAndar, essa transação de Ali, também marca um momento de confirmação para a Fisher em termos de milestones e especialmente por gerarem retornos não apenas para si, mas para todos os LPs, que apoiaram a Ali desde sua fundação.

Sobre a Fisher

A Fisher é uma Venture Builder que nasceu em 2017 e co-fundou 7 startups ao longo de sua história, construindo um portfólio de mais de R$ 300 milhões. É uma empresa líder e referência em Venture Building no país, que auxilia empreendedores e empresas a transformar conhecimentos e ativos estratégicos em negócios de tecnologia escaláveis. Sendo a primeira venture builder brasileira selecionada para a GSSN (Global Startup Studio Network), a mais renomada rede de Startup Studios do mundo.