Economista fala sobre certezas e incertezas da economia em 2023
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Dino
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As Certezas e Incertezas da Economia foram o tema da palestra da economista Patrícia Palermo no Mesas TI, evento realizado no dia 18 de novembro, pelo SEPRORGS, em Porto Alegre.
Segundo a economista, o mundo ainda vive os reflexos da pandemia, que aumentou o consumo, principalmente em vendas online, em todo o mundo, gerando impactos positivos e negativos.
“Os países reagiram à pandemia não de forma coordenada, mas sincronizada, resultando em um ciclo global. Na conjuntura atual, vivemos algumas sequelas da pandemia, além de outros fatores, como crise energética, incertezas pós-eleição, guerra na Ucrânia, e tudo contribui para a inflação”, comentou a especialista.
Ainda segundo Patrícia, quando se tem inflação, que é uma verdadeira máquina de destruir riquezas em sua origem, os países sabem disso e começam a reagir.
“O Brasil foi um dos primeiros países do mundo a reagir a isso e a aumentar suas taxas de juro”, destacou.
Olhando para todo esse cenário, segundo ela, o que vemos para 2023 é um cenário movido por três forças:
- Inflação que aflige o poder de compra das famílias e o custo das empresas, e a resposta dos Bancos Centrais a esse fenômeno;
- Guerra na Ucrânia, elevando nível de incerteza e pressão sobre preços relevantes;
- Redução do crescimento econômico chinês.
Com base nisso, há possibilidade de recessão, e as consequências dela podem ser uma pressão baixista sobre as commodities, resultado do alívio da demanda, mas as restrições do lado da oferta tendem a limitar quedas adicionais, particularmente no caso das commodities agrícolas e de energia.
Em tom otimista, Patrícia externou o que considera ser “a metade cheia do copo” como o alívio da pressão sobre a economia gerado pela menor demanda, levando a uma gradual normalização das cadeias de distribuição, o que ajudará na redução da inflação.
No Brasil, particularmente, a expectativa é de PIB em crescimento de 2,77% em 2022 e de 0,70% em 2023, com melhora no cenário epidemiológico, recuperação do mercado de trabalho, estímulos fiscais (Auxílio Brasil, Saque Extraordinário do FGTS, Antecipação de 13º etc.) e melhora no cenário hídrico e termos de troca.
“Poderemos crescer, se não fizermos muita bobagem”, brincou a especialista. E estabeleceu algumas conclusões:
- O cenário internacional é muito mais complicado hoje do que há 20 anos. Será necessário que os países, principalmente o Brasil, sejam criadores de suas oportunidades.
- O país cresce pouco há muito tempo, e as escolhas, como sociedade, parecem chancelar esse baixo crescimento ao privilegiar políticas não horizontais.
- Em 2023 pode haver mais crescimento do que o estimado em virtude de estímulos fiscais, mas na ausência de reformas relevantes será difícil acelerar esse crescimento de forma consistente e sustentável.
- O combate à inflação deverá continuar em 2023 e o papel do Banco Central ficará ainda mais relevante no novo cenário.
- É fundamental estabelecer uma âncora fiscal crível, o que será essencial para a dinâmica da inflação e dos juros.
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