Agenda ESG: Gestão de Risco e CSX é destaque na ABGR
Promovido pela Associação Brasileira de Gerência de Riscos, a Expo ABGR foi realizada nos dias 16 e 17 de novembro, no Centro de Eventos Pro Magno, com o tema “Open Insurance e ESG: os desafios da inovação e sustentabilidade para o risk management”. A palestra de encerramento com o tema “ESG: Gestão de Risco e CSX”, contou com a participação do Diretor de Operações, Sinistros e Experiência do Cliente da AXA no Brasil, Arthur Mitke, do VP de Finanças e Estratégias do iFood, Diego Barreto e a mediação do Risk Manager and Insurance do iFood, Thiago Amorim.
Arthur Mitke, Diretor de Operações, Sinistros e Experiência do Cliente da AXA no Brasil, mencionou a importância da Agenda ESG para as empresas, junto aos negócios atrelados aos seus clientes. “Nós acreditamos que empresas que tem atitudes e posturas de impacto social de sustentabilidade e de governança, elas têm muito mais chances de gerar experiências positivas para os clientes. Isso porque os consumidores além das agendas tradicionais de experiência do cliente, que querem estar conectados, querem autosserviço, autonomia, gestão do tempo, elas também estão preocupadas em se relacionar com empresas que tenham preocupações sociais, empresas sustentáveis, que tenham uma boa relação com a comunidade, que tenham um tratamento digno e justo aos seus fornecedores, empresas que estejam preocupadas com diversidade, que não tolerem atitudes discriminatórias”, destacou.
Diego Barreto, VP de Finanças e Estratégias do iFood, afirmou que em uma empresa de tecnologia, as mudanças podem ser realizadas de uma forma imediata. “As empresas de tecnologia têm a capacidade de ter um impacto muito maior nessa agenda de ESG por um motivo muito simples. As empresas de tecnologia dominam a tecnologia que ela usa, ou seja, o código fonte é dela. Portanto, diferente de uma empresa que tem uma certa genialidade de processos, onde as mudanças são mais lentas, pensar numa unidade que precisa abrir, pensar em prática numa lógica, uma empresa de tecnologia muda a sua capacidade e o seu produto, muito rápido de um dia para o outro. Vou dar um exemplo, para que possamos compreender o impacto: até 2019, o relacionamento do consumidor do iFood com o iFood durante a experiência do pedido, era feita com call center, onde centenas de pessoas recebiam milhares de ligações. Quando a gente transformou isso em uma capacidade de comunicação durante o pedido, que é o chat do iFood, que as pessoas mandam uma mensagem para o restaurante, ou o entregador envia uma mensagem dizendo que não achou a localidade, eu faço essa mudança muito rápida, e essa mudança me permite em uma comparação com o call center, reduzir em 90% do número de chamadas para a empresa”, disse.
Os riscos ESG incluem aqueles relacionados à mitigação e adaptação dos impactos das mudanças climáticas, práticas de gestão ambiental, condições de trabalho e segurança, respeito aos direitos humanos, corrupção e conformidade com as leis e regulamentos relevantes. O investimento responsável também deve considerar os impactos das megatendências e os regulamentos emergentes ou diretrizes voluntárias.
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