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Quiet Quitting: Recursos Humanos debatem sobre os desafios perante a geração Z

O termo que ganhou notoriedade nas redes sociais nas últimas semanas ainda gera confusão entre os Recursos Humanos e não se sabe se é algo temporário ou se veio para ficar

Para os profissionais de Recursos Humanos, o maior desafio é desenvolver ações que atendam esta nova demanda de trabalhadores que estão ingressando no mercado

Quiet Quitting ou, em tradução literal, Desistência Silenciosa, é um termo recente, usado pela primeira vez em um vídeo gravado pelo engenheiro Zaid Khan, de apenas 24 anos. Em seu perfil do TikTok, Khan afirma que o Quiet Quitting consiste em apenas cumprir as funções da qual foi contratado para exercer, nem mais, nem menos. Também salienta que não significa deixar de fazer as atividades, mas entender que o "trabalho não é sua vida".

O discurso ganhou notoriedade nas redes sociais pela aderência da geração Z, pois o posicionamento corrobora o clássico "trabalhe enquanto eles dormem", tão disseminado pelos millennials. O fato é que nos últimos anos presenciou-se um verdadeiro boom de casos de ansiedade e depressão, assim como os burnouts em ambientes corporativos - doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde no dia 1 de janeiro de 2022 como sintoma ocupacional.

A pandemia contribuiu para o aumento destes quadros, de acordo com a instituição, em 2020, houve um aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão ao redor do mundo. Na época, o trabalho remoto, ainda embrionário, fez com que as pessoas não conseguissem se desligar de suas funções. Em casa, não havia desculpas para não responder um e-mail ou participar de uma reunião de última hora.

O movimento Quiet Quitting vem liderado por uma geração de jovens que adiaram a saída de casa, não pensam em ter filhos e nem em constituir família nos próximos anos. Diferentemente das gerações anteriores que aos 25, em sua maioria, já carregavam uma série de responsabilidades e dependiam de seus trabalhos para pagar despesas básicas como alimentação e moradia.

A pandemia foi um evento marcante para a atual sociedade e ainda revela seus impactos em âmbito cultural e comportamental. A obrigatoriedade do home office durante o isolamento social mostrou que muitas funções podem ser executadas à distância, e uma parcela das pessoas que adotaram este modelo de trabalho não desejam retornar aos moldes tradicionais.

Para quem trabalha de casa, a otimização do tempo é um dos fatores mais importantes. O estudante de publicidade Igor Rodrigues, de 20 anos, afirma que seu dia rende muito mais quando está de home office.

"Vou para academia antes de entrar no trabalho, era o tempo que eu ficava dentro do ônibus no trânsito da Raposo Tavares para chegar no escritório", comenta Igor. O CEO da empresa de recrutamento e seleção minhavaga.com, Paulo Nascimento, acredita que se trata de uma transição permanente. "Já há alguns anos que esta mudança vem acontecendo, antes as pessoas ficavam anos dentro de uma mesma empresa, hoje em dia esta rotatividade é comum, os profissionais querem novos desafios e estão se arriscando mais".

O especialista também aponta que para os nascidos entre 1995 e 2005, a qualidade de vida se tornou mais importante do que o acúmulo de capital. E benefícios como trabalho remoto e flexibilidade são alguns dos mais desejados por eles ao procurar uma vaga de emprego.

Para ele, o maior desafio para os profissionais de Recursos Humanos é desenvolver ações que atendam esta nova demanda de trabalhadores que estão ingressando no mercado de trabalho agora e têm valores e cultura diferentes da geração anterior.

Ele acredita que o maior desafio em atrair e reter talentos com a chegada da geração Z é "mostrar que a empresa tem espaço para diversidade, crescimento, bons benefícios , colaboração e que não tem pressão e cobranças por resultados altos".


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