Riscos emergentes aumentam desafios do setor de seguros
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por /Cqcs/Ítalo Menezes
- SEGS.com.br - Categoria: Seguros
O CEO do ressegurador global Everest Re, Juan Andrade, participou ontem (21), do Insuretech Connect (ITC), evento do setor de seguros em Las Vegas. Na ocasião, o mesmo afirmou que o mundo está mais em risco do que jamais esteve. “Temos mais catástrofes e um grande número de riscos emergentes, como os ciberataques, eventos climáticos, inflação, questões sociais e guerra”, comentou”. As informações são do site Valor Econômico.
Na visão do sócio sênior da consultoria McKinsey, Kia Javanmardian, “em um cenário de riscos em elevação, a demanda por proteção e a necessidade de a indústria de seguros evoluir e inovar nunca foi tão necessária para cobrir novos riscos”, disse.
De acordo com Andrade, CEO da Everest Re, o risco “ciber” tem tido demanda crescente na busca por proteção. “Rumanos para ter algo em torno de US$ 20 bilhões em perdas com ataques cibernéticos. Temos observado nos EUA um aumento do setor de seguros em termos de percentual do PIB e provavelmente vamos continuar a subir”, destacou.
Andrade ressalta ainda que os pontos chaves na evolução das proteções para novos e antigos riscos que ficaram mais proeminentes estão nos dados e na automação de processos. “A chave é como vamos usar os dados emergentes, avaliar os riscos e conseguir uma precificação correta”, disse Andrade.
O CEO da Everest Re exemplificou as mudanças no cenário de risco com a questão das mudanças climáticas. “As estatísticas relacionadas às mudanças climáticas mudaram dramaticamente. Na última década os riscos relacionados ao tema aumentaram 75 vezes. Isso é assustador. Resseguradores são um dos maiores provedores de capacidade de proteção ao patrimônio no mundo, então pensamos muito sobre isso”.
De acordo com o executivo, com dados de melhor qualidade, mais capacidade e análises mais avançadas é possível trazer um componente mais preventivo e reduzir as perdas. “Temos hoje imagens de satélites, monitoramento de clima e diversas outras fontes que podem nos ajudar a ter um bom entendimento sobre o que está acontecendo pra ocorrer tantos eventos e como fazer algo sobre isso”, finalizou.
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