Metaverso: tudo o que você precisa saber para implantar um modelo na sua empresa
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Anne Elise
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Especialista em tecnologia, Mário Aguilar, mostra quais pontos devem ser considerados antes de investir nesse universo
O futuro chegou e não é mais apenas um fruto da imaginação dos filmes antigos. Já faz um bom tempo que estamos convivendo com os ambientes virtuais que imitam o mundo real. Isso é o metaverso: uma imersão que mistura realidade virtual, realidade aumentada e inteligência artificial para criar um universo paralelo onde a interação acontece por meio de avatares.
Um mundo que ganhou vida no universo dos games e vem conquistando cada vez mais espaço no mundo dos negócios. Para o especialista em tecnologia e apresentador do canal WorkStars (https://workstars.com.br/), Mario Aguilar, no Brasil o metaverso ainda tem muitas empresas e setores para conquistar.
“Podemos afirmar que o metaverso ainda está em seu estágio embrionário. Poucas e tímidas experiências e ações foram realizadas nos últimos doze meses pelo mercado corporativo brasileiro. Da mesma forma que as empresas lá atrás, tiveram que criar sites, e posteriormente se posicionarem nas redes sociais, chegando a criar e estar dentro de marketplaces para poderem comercializar seus produtos e serviços, inevitavelmente já está na hora das empresas pensarem como irão se posicionar dentro do metaverso”, enfatizou.
Mario Aguilar - especialista em tecnologia
O termo vem gerando curiosidade do público consumidor desde que o Facebook decidiu renomear o nome do grupo em outubro de 2021 para Meta, no sentido de mostrar que o direcionamento da empresa será em busca de avanços na área do metaverso a partir de agora. A tendência é que gradualmente o mundo virtual seja uma extensão do nosso mundo e corpo físicos.
Isso já acontece nas cidades virtuais onde é possível comprar um terreno e construir o seu espaço por meio de criptomoedas para usufruir de uma vida paralela de lazer e consumo, sendo as duas mais famosas: The Sandbox e a Decentraland. Em 2020, por exemplo, o Fortnite (jogo criado pela Epic Games) recebeu um aporte no valor de R$ 5,56 bilhões para desenvolver a criação de seu próprio metaverso. E foi justamente nesse ambiente que aconteceu um show histórico do artista Travis Scott e onde a Renner inaugurou uma loja fazendo uma enquete dentro do jogo para a escolha das estampas de peças comercializadas na loja virtual.
E as ações não pararam por aí. No Carnaval 2021, Engov, Tinder e Trindent foram patrocinadoras do evento que aconteceu dentro do clássico jogo GTA. A Nike e a Ralph Lauren criaram um espaço na plataforma Roblox para interagir com seus clientes. A Nike trazendo os modelos de tênis físicos para o virtual e a Ralph Lauren criando uma rede social onde os usuários interagem por meio de avatares.
Então, estar na vanguarda é muito importante para toda empresa. Mas, vale ressaltar que no caso do metaverso as ações precisam ser muito bem planejadas e definidas para gerar resultados positivos e coerentes com o público-alvo. O que acontece atualmente é que existem muitos universos distintos e descentralizados, ou seja, experiências isoladas que não proporcionam engajamento, evolução em compras e nem interação com outros produtos correlacionados. Para Mário Aguilar essa dispersão é um dos grandes desafios que deve ser levado em consideração na hora de investir.
“Infelizmente o cenário pode ser um pouco desanimador. Hoje existe um grande número de metaversos distintos que não conversam entre si. Por outro lado, ainda é pequeno o número de usuários que frequentam estes ambientes imersivos. E por fim, o grande obstáculo da barreira econômica, já que o montante de investimento para que a empresa esteja bem posicionada dentro do metaverso é alto diante do retorno”, explicou.
A grande sacada para não ficar de fora desse novo cenário, é investir no metaverso com inteligência, sem alocar grandes verbas e priorizando o conhecimento para depois gerar ações. Porque, apesar dos pontos negativos, a perspectiva futura continua sendo muito boa. O esperado é que o número de usuários dobre a cada seis meses, nos próximos três anos. Inclusive com iniciativas de grandes marcas como Microsoft, Google e Apple.
“O primeiro passo para todo empresário é entender sobre o assunto, aprender como acontecem as relações comerciais dentro desses espaços, quais moedas são trocadas e qual o melhor ambiente para que sua empresa esteja presente. Uma marca que costuma investir em patrocínio de esportes de velocidade pode investir exatamente da mesma maneira dentro de um jogo de corrida de carros, por exemplo. O mais importante é que o investimento faça sentido e seja para o público certo”, finalizou.
Sobre o especialista
Com vinte e sete anos dedicados à área de TI - desde hardware, software, sistemas, ERP (Enterprise Resource Planning), CRM (Customer Relationship Management), BI (Business Intelligence) e aplicativos móveis -, Mario recentemente está surfando na 4ª Onda da Tecnologia: realidade aumentada, realidade virtual, metaverso e inteligência artificial! Fundador da edtech GLED International Education, plataforma de aceleração da língua inglesa, atualmente é apresentador do quadro Tech News, no canal WorkStars, e host do Sport Drops para o streaming Brisaplay. Além disso, Mario se tornou investidor-anjo de WorkStars em 2022.
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