Um em cada três brasileiros sofre de Burnout: como a área de People trabalha para evitar e minimizar

Pesquisa realizada pela Closecare aponta que o afastamento de profissionais devido a problemas de saúde mental cresceu cerca de 30% nos últimos dois anos no Brasil. Entre as doenças mais comuns está a Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome de esgotamento. Levantamento também mostra que um em cada três brasileiros sofre com o problema. Para que esse cansaço seja minimizado, é essencial que as áreas de People saibam entender e ajudar quando os colaboradores apresentam sintomas da doença.

Dentro da Sami, healthtech que é a revolução dos planos de saúde, o assunto é tratado de forma responsável em todos os setores e, como a empresa é 100% remota, são utilizadas várias ferramentas tecnológicas para acompanhamento individual - diário ou semanal, de acordo com a necessidade de cada colaborador. Elas trazem um termômetro que norteia o trabalho do RH e dos líderes. Sofia Kaloustian, gerente de People da Sami, entende que o esforço deve ser conjunto quando se percebe alguém com sintomas de esgotamento. “A empresa precisa enxergar como aquele colaborador chegou ao nível de desenvolver a Síndrome de Burnout para transformar esse ambiente de trabalho em um local mais harmonioso possível. Na área de People, alguns cuidados básicos precisam ser tomados, como avaliar se alguma área está com demandas exageradas. Também faz muita diferença conhecer e acompanhar cada um, estar a par de sua realidade sócio-econômica para, rapidamente perceber mudanças de comportamento que possam indicar algum problema”, afirma.

A Síndrome de Burnout tem como característica a sensação de esgotamento, de produtividade reduzida e a constante sensação negativa relacionada ao trabalho. Passou a ser classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno ligado ao trabalho. Isso torna o aparecimento da doença uma responsabilidade direta da empresa, cuja obrigação é promover a saúde integral dos seus funcionários.

A gerente de People da Sami ressalta que os profissionais de recursos humanos precisam ter conhecimento sobre o que desencadeia essa síndrome e prontamente mudar essas práticas para a manutenção de um ambiente de trabalho saudável, como forma de prevenção. “Esses profissionais devem identificar situações suspeitas no local, criar um espaço para o diálogo com os funcionários sobre essas condições e oferecer algum tipo de ajuda. Na Sami, por exemplo, disponibilizamos o aplicativo Cíngulo, para manter a saúde mental dos Samers em dia. O time de saúde - formado por médico(a), enfermeiro(a) e coordenador(a) de cuidado - que os acompanha também contribui bastante quando o assunto é identificar possíveis sinais de burnout”, reforça Kaloustian.

Nas organizações, alguns cuidados básicos podem ajudar a promover um espaço humanizado e saudável como: não incentivar horas extras; não incentivar competições; enriquecer as tarefas, eliminando atividades monótonas; incentivar a participação dos funcionários em processos decisórios da empresa; desenvolver uma relação de confiança entre os trabalhadores, mesmo entre superiores hierárquicos.

Nesta terça-feira, 26/07, às 13h20, Sofia Kaloustian trará mais dicas sobre o tema em uma mesa redonda, intitulada “Burnout: Um preço alto demais para todos”, no HR4 Results - evento da Gupy - que ocorre no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo.

Sofia Kaloustian é gerente de People. Formada em Administração de Empresas pelo Insper com pós-graduação em Gestão Estratégica de Recursos Humanos pela FIA Business School. Ao longo da sua trajetória teve passagens pelos segmentos de agronegócio, serviços financeiros e franquia de restaurantes fast-food atuando com negócios, experiência do cliente, planejamento e controle financeiro e pessoas.

Sobre a Sami

Fundada em 2018, a Sami nasceu com o objetivo de democratizar o acesso à saúde de qualidade e vem revolucionando o setor. Por meio de um modelo que alia tecnologia à saúde coordenada via time de saúde, cria uma conexão sólida entre pacientes, médicos, hospitais e laboratórios. Com planos empresariais voltados para MEI’s e empresas de qualquer porte, a healthtech possui uma rede credenciada de referência, com hospitais como Beneficência Portuguesa, Oswaldo Cruz e Pro-Matre, e parceiros como Gympass e Cìngulo, para garantir a saúde física e mental dos membros. Tendo entre seus investidores os fundos DN Capital (UK), Redpoint eventures, Canary, Valor Capital Group e monashees, em 2020 recebeu o maior investimento Série A em saúde da história da América Latina, e em 2021, com extensão desse aporte, superou R$201 milhões captados. Veja mais sobre a Sami aqui.