CNSeg: projeções para o PIB melhoram, mas ainda há cautela
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Continua a greve dos servidores do Banco Central e, portanto, as expectativas do Relatório Focus não foram divulgadas nesta segunda-feira. Entretanto, as instituições financeiras, consultorias e bancos que reportam suas expectativas ao Banco Central também costumam emitir relatórios próprios e divulgar suas projeções na mídia.
“Como comentamos na última edição, a divulgação de indicadores de nível de atividade positivos para fevereiro e, principalmente, para março, levou a uma onda de aumento nas projeções para o crescimento do PIB este ano”, Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, responsável pelo Acompanhamento de Expectativas Econômicas.
O Monitor do PIB, indicador de atividade agregada elaborado pela FGV que procura ser uma aproximação mensal do PIB, indica um crescimento de 1,5% no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses do ano passado, quando feitos os necessários ajustes sazonais. Esse desempenho é puxado pelo setor de Serviços.
“Se o PIB oficial apresentar de fato tal crescimento no primeiro trimestre, o carregamento – isto é, o quanto o PIB cresceria no ano se não houvesse nem crescimento nem queda nos três próximos trimestres – seria de 1,7%”, acrescenta.
Levantamento feito pelo jornal Valor Econômico com 82 instituições, no entanto, mostra uma mediana de 1,4% para o crescimento em 2022. A título de comparação, no último dado disponível no Focus, do final de abril, a projeção mediana era metade do que é hoje, 0,7%. “Isto é, houve forte movimento de revisão altista, mas as projeções anuais menores que o carregamento indicam que estão implícitas quedas no PIB mais à frente, sugerindo desaceleração no segundo semestre”, avalia Simões.
Outro levantamento feito pelo Valor mostra uma projeção mediana para o IPCA este ano de 8,90%. No último Focus, essa projeção era de 7,89%. “Com a inflação permanentemente mais alta, as projeções para a Selic também aumentam, e essa é uma das principais razões para a expectativa de desaceleração no segundo semestre. Outras razões para projeções mais pessimistas à frente são o esgotamento do processo de “normalização” da economia após o choque da pandemia e a volatilidade e incerteza que podem acompanhar as eleições presidenciais de outubro”, finaliza o economista da CNseg.
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