A crescente busca pelo e-learning pode ser explicada por diferentes motivos. Em primeiro lugar, a retenção do conhecimento nesse modelo é muito maior. De acordo com uma pesquisa do Research Institute of America o e-learning aumenta as taxas de retenção em 25% a 60%, em comparação com as taxas de retenção de 8% a 10% com o treinamento presencial tradicional. Isso ocorre porque os funcionários têm mais controle sobre o processo de aprendizado e podem revisitar o treinamento conforme necessário.

Um segundo motivo pode ser o tempo necessário para aprender um material. De acordo com uma pesquisa do Brandon Hall Group, o eLearning normalmente requer de 40% a 60% menos tempo do funcionário do que aprender o mesmo material em uma sala de aula tradicional.

Treinamentos corporativos em sala de aula se tornaram desatualizados por causa da praticidade que o e-learning propõe. Para Eliane Iwasaki, Head of Revenue Growth da Voxy - edtech de conteúdo 100% personalizável que ensina inglês adaptado às diferentes áreas de atuação das empresas, “Os alunos acham cansativa a rotina de acompanhar uma aula presencial e muitos acabam não aderindo ao curso. Hoje, a experiência de aprendizado pode incluir diversos tipos de conteúdo digital e, como a maioria deles é pressionado pelo tempo, eles preferem a autonomia do e-learning de poder estudar quando, como e onde quiserem”, aponta Eliane.

Adotar treinamentos online, além de melhorar a retenção do conhecimento e a duração de um curso, também tem reflexos no engajamento do time e no custo para a empresa. A pesquisa do Research Institute of America aponta que 40% dos funcionários acabam deixando a empresa no primeiro ano quando consideram que as opções de treinamento corporativo são ruins. Além disso, o modelo é uma opção mais econômica, por se tratar de um conteúdo armazenado em nuvem que fica gravado e à disposição do aluno.

Em constante crescimento, o uso do e-learning aumentou em 900% nos últimos 16 anos, segundo um artigo da Small Business Trends. Uma previsão da Statista, empresa alemã especializada em dados de mercado, aponta que a indústria de e-learning deve passar de US$101bi em 2019 para US$370bi até 2026.

No Brasil, o método segue crescendo no mercado e é aplicado por edtechs como a Voxy, que oferece conteúdo online e 100% personalizável para ensino de inglês com foco profissional adaptável às diferentes áreas de atuação, que registrou um crescimento de quase 50% em 2021. Segundo dados da plataforma de inovação Distrito, o investimento em edtechs no Brasil cresceu 770% em 2021, chegando a US$22,5 milhões

“Esse é um novo mercado que está surgindo e permite que os funcionários aprendam com seu próprio ritmo. Ele garante que todos aprendam o máximo possível de acordo com suas limitações de tempo e também de acordo com suas preferências, pois é um modelo totalmente personalizável”, conclui Eliane.