Pesquisa coloca o cérebro como foco da atuação intelectual
Avanços tecnológicos que tem como finalidade simplificar as atividades diárias do ser humano, também tem provocado a perda de capacidades.
Uma pesquisa divulgada pela Revista Multidisciplinar Ciência Latina, traz estratégias que favorecem a aprendizagem funcional, por meio da memorização e análise e estimula o desenvolvimento da criatividade tanto na escola, quanto no meio social. A pesquisa foi desenvolvida pelos estudantes Karla Ivonne Jaime Zamudio e Ignacio de Jesús López Álvarez, com a orientação do neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela.
Segundo o estudo, os avanços tecnológicos que tem como finalidade simplificar as atividades diárias do ser humano, também tem provocado a perda de capacidades, o que gera preguiça mental, distorce a realidade e limita a capacidade de concentração e imaginação.
“Nossa intenção com a exposição desse estudo é lembrar que o cérebro deve ser colocado mais uma vez no foco da atuação intelectual, já que é esse órgão que gera aprendizagem significativa”, explicou Karla.
A pesquisa cita como um dos fatores sociais que está reduzindo a capacidade de memorização nos indivíduos, a utilização excessiva da internet e dispositivos eletrônicos, principalmente quando não são usados para fins criativos, pedagógicos e ilustrativos.
“Para desenvolver a inteligência, compreensão e memória, existem mecanismos, como a ginástica cerebral ou treinamento cognitivo que ajuda a estimular os neurônios e suas interações em favor de uma neuroplasticidade funcional que se adapta às necessidades. A inteligência faz parte do processo de memorização, onde uma determinada região do cérebro pode se desenvolver ou atrofiar de acordo com a falta de estímulos específicos”, detalha Ignacio.
A pesquisa ainda traz dicas e exercícios que podem ajudar a aumentar a quantidade de informações memorizadas, além de reduzir a possibilidade de desenvolver déficit de memória no futuro, entre elas estão: preparar um ambiente antes de iniciar o estudo; ler o texto em voz alta; anotar informações por tópicos; dividir os tópicos em folhas coloridas; entre outras dicas.
Artigo publicado: https://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/2061/2980
Sobre o Dr. Fabiano de Abreu Agrela
Ele é PhD, neurocientista, mestre em psicanálise, biólogo, historiador e antropólogo, além de possuir outras formações. Além disso, é membro da Society for Neuroscience nos EUA e da Redilat, rede de cientistas latino-americanos, também é professor e cientista na Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International.
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