Mulheres e Franquias – Uma combinação de sucesso

Atualmente, no que diz respeito ao formato, encontram-se as aberturas de lojas, sejam de rua, em shoppings ou quiosques, mas, também, atuação no home office e, as marcas têm se dedicado a criar estabelecimentos voltados ao público feminino, como os setores de alimentação, cosméticos, estética, lingeries, entre outros; lembrando que não se limitam a tão somente estas áreas. A famosa expressão: “Lugar de mulher é onde ela quiser” nunca fez tanto sentido. Elas têm mostrado sua força e estão conquistando - literalmente - o mundo.

Para tal, franquias como: ‘Puket’, ‘Sóbrancelhas’, ‘Água de Cheiro’, ‘Capodarte’ e ‘Morana’ são alguns exemplos estabelecidos no comércio nacional. Já ‘A egípcia’, voltada ao mercado de cosméticos, ‘Sapatilha na Sacola’, que viabiliza calçados exclusivos por meio de atendimento personalizado da vendedora no domicílio de suas clientes, ambas empresas que fazem parte da ATNZO Company, e a ‘Lady Amy’ na área de vestuário, são apostas locais – exemplos do interior de São Paulo, em São José do Rio Preto, com bons resultados em meio à pandemia, são ideias inovadoras até para a expansão em outras localidades.

“Houve um momento, no auge da carreira comercial, em que as dificuldades indicaram um caminho a ser percorrido, mas, para isso, eu precisaria ‘descer do salto’. Preferi calçar lindas sapatilhas que, além de beleza, traziam o conforto que precisava para encarar aquele momento de luta e perseverança. O primeiro elogio pelo bom gosto nos pés me animou, porém, no segundo elogio, e este não veio sozinho e sim acompanhado de: ‘traz um pra mim também?”, percebi que ali nascia agora uma nova história”, expõe Letícia Penna - responsável pela marca ‘Sapatilha na Sacola’.

Já a loja de roupas ‘Lady Amy’, comandada pela empresária Carla Tavares, é composta por coleções modernas, propostas cheias de cores e variedade nas tendências ofertadas, mostrando, dessa forma, sua diversidade para atender todo tipo de público.

“Eu tive a ideia de empreender depois da minha primeira gestação, mas me contive e me dediquei somente à maternidade. Após meu segundo filho resolvi começar quando ele tinha 6 meses. Meu esposo sempre me incentivou muito em tudo e dessa vez não foi diferente, consegui conciliar super bem a maternidade com a loja e tudo foi fluindo. Comecei meu empreendimento na pandemia, então, foi bem desafiador e o fato de ter um novo projeto e novos objetivos, trouxeram muita satisfação e alegria. Me sinto completamente realizada hoje sendo mãe e empreendedora”, conta Carla.

A flexibilidade em controlar a sua própria jornada de trabalho e, assim, aproveitar a família, ter tempo para todos os compromissos, além da facilidade e o poder de decisão que ter o próprio empreendimento traz tem feito as mulheres a arriscar nestes formatos.

Os números também têm apresentado sinal positivo para empreender: segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o número de lojas abertas no terceiro trimestre de 2021 foi maior do que o número de lojas fechadas no mesmo período, 3,5% (5.775 unidades) e 1,2% (1.988 unidades), respectivamente. Comparado ao terceiro trimestre de 2020, o número também foi maior, sendo 1,2% (1.815 unidades) de lojas abertas e 1,2% (1.767 unidades) de lojas fechadas.

Portanto, o empreendedorismo feminino é de suma importância, enquanto ferramenta de transformação traz força e visibilidade a uma série de questões sociais, bem como inspirações a outras mulheres a utilizarem este meio como sustento, conquistar seu espaço na sociedade e fazer a diferença em sua família ou na comunidade em que está inserida.

Para a gestora Carolina Mota Salles, da franquia ‘Essencialle’, empreender sempre foi um desafio para o público feminino. “Ver tantas mulheres que começaram do nada e criaram verdadeiros cases de sucesso sem depender de ninguém só aumenta o meu orgulho e a confiança no empoderamento feminino, que nada tem a ver com desqualificação da figura masculina e, sim, da valorização da competência feminina dentro do empreendedorismo, aja visto exemplos de monstros do varejo como ‘MAGAZINE LUIZA’ e ‘SODIE’”, expõe.

Carol possui 16 anos de experiência na área dos negócios e sua franquia, a ‘Essencialle’’, tem seis anos. “Empreender foi meu caminho para mudar de vida. Antes eu procurava uma oportunidade, hoje é isso que ofereço. Dar possibilidades para outras mulheres, através do meu trabalho, empreenderem também”, finaliza.

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