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Como proteger seus investimentos em tempos de guerra

RogerioAraujo---especialista-em-financas RogerioAraujo---especialista-em-financas

A invasão da Rússia sobre a Ucrânia chocou o mundo e deixou os mercados com muita incerteza e apreensão. Ainda mais por serem esses países grandes produtores de insumos básicos consumidos em nível global. Com isso, investir tornou-se algo mais arriscado do que já é normalmente.

Em tempos de guerra, evitar riscos é sempre a melhor estratégia. Assim também é em relação aos investimentos. Diversificar os cestos nos quais colocar os ovos é essencial.

O recomendável é manter pelo menos metade dos investimentos em renda fixa. Esses investimentos ficam menos expostos às intempéries do mercado internacional e possuem maior liquidez, ou seja, podem ser utilizados a qualquer tempo, se necessário.

Em relação aos investimentos de renda variável, considerando-se um cenário de guerra, os países envolvidos e seus commodities principais, o recomendado é concentrar-se nos papéis que sejam equivalentes a esses commodities, pois seus preços tendem a subir, devido à diminuição de oferta.

O carro-chefe da B3 é o setor de commodities, principalmente petróleo e minérios. Quando alguma crise atinge esses mercados internacionais, os outros se beneficiam imediatamente. É o caso da guerra na Ucrânia, que atinge em cheio a oferta desses produtos. O reflexo na Bolsa no Brasil foi uma alta nas ações da Petrobrás e da Vale, puxando uma alta no Ibovespa.

Além da quebra na cadeia de suprimentos que uma guerra causa em determinados mercados, como o do aço, ela também projeta a possibilidade de aumento de demanda desse ativo, pois uma possível escalada do conflito levaria a uma demanda maior, para produção de equipamentos para os combates.

O dólar, que vinha esboçando uma reação em relação à queda acentuada que vinha sofrendo, por conta da alta dos juros no Brasil, voltou a cair, devido à entrada de dólares atraídos pelos preços das ações das petrolíferas e das mineradoras.

Ativos atrelados ao dólar podem trazer um retorno a longo prazo, pois é uma moeda que, apesar das últimas oscilações para baixo, tende a se valorizar em médio e longo prazos, já que as medidas que atingem seu preço, como a alta de juros, tendem a perder efeito com o passar do tempo.

Os dois países envolvidos na guerra também produzem grande parte do consumo mundial de trigo, milho, girassol, linhaça e cevada, além de fertilizantes, o que deverá impactar nos preços relacionados a esses produtos em todo o mundo. São ativos para se ficar atento, pois podem oferecer oportunidades de ganhos.

Criptomoedas ainda são uma incógnita, pois depende de regulações internacionais e também locais, em cada país. Com as sanções à Rússia, que dificultam a transferência de dinheiro através do sistema financeiro internacional (SWIFT), há uma demanda pela transferência em moeda digital, ocasionando uma alta em sua cotação. Mas não é possível prever a duração desse efeito.

Para o investidor, é um momento de ter calma e analisar cada ativo e sua tendência, focando na diversificação, liquidez e projeções de lucro a longo prazo. E torcer para a guerra acabar e os mercados voltarem às suas rotinas.

Rogério Araújo é gestor e consultor financeiro, especialista em investimentos, fundador da Roar Educacional Consultoria e líder educacional da corretora de investimentos Vítreo


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