Ano novo, liderança nova
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Gefferson Eusébio
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*Hugo Bethlem
Estamos começando mais um ano, momento de reflexão e de várias promessas que cada um de nós fez. Vivemos dois anos muito complexos devido à pandemia da Covid-19, mudando completamente nossa forma de trabalho e relacionamento entre pares, liderados e líderes. Saímos de um mundo 100% presencial, para um mundo 100% virtual (na maioria das empresas), passamos a um modelo híbrido e quando mais acreditávamos que 2022 seria o ano da volta aos escritórios, mesmo que no modelo rodízio, veio a variante ômicron e uma nova influenza (H3N2), tudo junto e misturado.
Por sorte, o Brasil avançou muito na vacinação, com quase 70% do total da população totalmente imunizada e, finalmente avançando na proteção de nossas crianças, assim a contaminação tem sido muito rápida e alta, mas os casos de internações têm sido bem mais reduzidos que no pico da pandemia. Líderes não foram preparados, não fizeram formação e não sabiam como agir face à pandemia, e depois de dois anos estão esgotados e muitos sem saber como liderar nessa situação que parece infinita. Líderes deveriam ser capazes de inspirar pessoas a agir. Mas e eles mesmos, como se inspiram?
Aqueles que são capazes de inspirar pessoas dando um senso de Propósito ou um sentido de “razão de ser”, também necessitam encontrar o seu próprio e reforçar, a cada dia, pois Propósito é uma jornada para a vida. Liderar é ter a capacidade de criar um grupo de seguidores que agem, não porque são obrigados, mas porque são inspirados. Mas esses que estão inspirando devem ter uma motivação pessoal de fazer a diferença e mudar o status-quo. Todo líder é também um “subversivo” que não aceita o inaceitável e busca a mudança para melhorar a vida das pessoas, reduzindo as desigualdades e preservando o meio ambiente, que todos nós dependemos para continuar vivendo.
As chamadas vantagens competitivas, desaparecem muito, mas muito rapidamente, cada vez mais copiáveis e mais efêmeras. Mas quando perguntamos aos CEOs e empresários por que os clientes compram seus produtos ou contratam seus serviços, vão ainda afirmar que é pelo preço, pela qualidade, pela entrega, ou seja, porque têm características tangíveis melhores que seus concorrentes, na maioria das vezes sem ter sequer esse balizador de comparação qualitativo. Desta forma, a maioria dos CEOs e empresários não tem a menor ideia do “porquê” seus clientes são seus clientes e, “por que” seus colaboradores são seus colaboradores, então como atrair e reter mais colaboradores e como encorajar e reforçar a fidelidade dos clientes que já têm? A maioria toma decisões sem saber por que ou com dados errados. Na verdade, só existem dois modos de influenciar as pessoas: por manipulação ou por inspiração.
Quando uma empresa ou líder não tem propósito, gasta-se tempo e dinheiro com muitas artimanhas de manipulação para atrair e reter Colaboradores e Clientes. O segredo da rentabilidade é o negócio repetitivo, quando clientes têm relações comerciais repetidas com sua empresa geram mais rentabilidade por transação, mas o verdadeiro diferencial é a fidelização do cliente, que prefere comprar de sua empresa mesmo tendo ofertas melhores em um concorrente. Entendem e se identificam com o Propósito do seu negócio. Atrair clientes, colaboradores e investidores é muito mais fácil do que retê-los e fidelizá-los. Portanto, o fato de a prática da manipulação funcionar e dar resultados no curto prazo, não quer dizer que ela está certa.
O que será que aprendemos da pandemia? Estamos no começo do ano, momento de fazermos novas promessas (que espero sejam levadas a sério), teríamos um fantástico encontro (de 17 a 21/1) do World Economic Forum de Davos, cujo tema deste ano será “Working Together, Restoring Trust” (Trabalhando Juntos, Recuperando a Confiança, numa tradução livre). Com o objetivo de endereçar as falhas econômicas, ambientais, políticas e sociais provocadas pela pandemia da Covid-19. Onde erramos e não aprendemos? Foi adiado para o verão europeu devido à variante ômicron, um exemplo de liderança servidora.
Será que os líderes empresariais pelo Brasil e pelo mundo ainda não entenderam que as Mudanças Climáticas impactam vidas? Em todos os negócios do mundo, os Colaboradores são 100% pessoas, os Clientes são 100% pessoas, os Fornecedores são 100% pessoas, as Comunidades são 100% pessoas, os Concorrentes são 100% pessoas e os Investidores e Acionistas são 100% pessoas. Por isso, a mudança climática afeta pessoas e gera desigualdades sociais.
O que levou o mundo a essa pandemia? ESG não é retórica, por mais que se esteja cansado e fingindo que se está fazendo algo, chega! É hora de assumirmos um compromisso verdadeiro e integro com a humanidade, começando pelas nossas famílias, somos líderes e estão esperando que vamos dar o exemplo. Governança, é dar o rumo certo aos nossos negócios. Já disseram: “Uma visão sem ação não passa de um sonho, uma ação sem visão é um pesadelo, mas uma visão com ação pode mudar o mundo”. Comece pequeno, mas comece!
*Hugo Bethlem é CPO da Bravo GRC
Sobre a Bravo GRC
A Bravo GRC é uma empresa de tecnologia e consultoria para GRC e ESG que integra pessoas e processos para elevar o grau de conhecimento e consciência das organizações, garantir mecanismos de controle e proteger a integridade e reputação dos clientes e dos seus colaboradores.
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