A pandemia colocou os riscos relacionados à saúde entre as prioridades dos servidores públicos vinculados aos planos da Fundação de Previdência Complementar de São Paulo (Prevcom) preocupados com a proteção e a estabilidade financeira da família e dependentes. O impacto da crise sanitária registrada pela MAG Seguros, parceira da Fundação na administração de benefícios de risco, é o fator principal que leva à mudança de visão sobre a importância desta cobertura associada aos planos previdenciários de longo prazo.

Em 2021, a Prevcom registrou pagamentos totais de R＄ 17,85 milhões em pensões por morte, valor 390% maior que os R＄ 3,63 milhões transferidos no ano anterior. As sucessivas ondas da Covid-19, cujo vírus já está em sua quarta variante, foram responsáveis por 30 sinistros e pelo desembolso de R＄ 9 milhões do total anual, o que corresponde a 50,4% do valor pago no período. A evolução da pandemia demonstra que o quadro é imprevisível e tende a se estender, com impacto persistente nos números.

O balanço trouxe também, pela primeira vez, desde 2017, o montante relativo às pensões à frente dos aportes de aposentadorias. No acumulado em 12 meses, foram pagos R＄ 12,49 milhões aos participantes aposentados com direito à renda extra do plano de previdência complementar. Estes depósitos superaram em 32,4% os R＄ 9,43 milhões repassados em igual período no ano anterior.

Nos últimos 5 anos os aposentados inscritos nos planos da Prevcom receberam R＄ 39,96 milhões em remuneração mensal ou saques únicos. As pensões por morte, com o salto do ano passado, somaram R＄ 27,92 milhões repassados aos beneficiários de 2017 a 2021.

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