Cinco dicas para ajudar colaboradores a evitar acidentes de trabalho

1- Investir em Capacitação: otimizar processos operacionais, como capacitar funcionários para criar seus próprios fluxos de trabalho. Construir uma cultura na qual os colaboradores possam descobrir e testar novas ideias a partir das ferramentas adequadas também é importante. Ao fazer isso, eles se sentirão satisfeitos com suas funções, diminuindo a rotatividade.

2 - Uso adequado de EPIs: os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), óculos, protetores, máscaras, capacetes, luvas, botas, cintos de segurança ou outros itens de proteção, devem ser utilizados durante todo o horário de trabalho, seguindo todas as normas da organização. Quando danificados ou perdidos, é responsabilidade da empresa substituir e repor o equipamento em perfeito estado.

3 - Protocolos: cada um deve fazer a sua parte para a saúde coletiva da equipe, mas a empresa deve seguir com as regras e protocolos estabelecidos pelos órgãos de controle e pela Organização Mundial da Saúde. Em tempos de pandemia, a disposição dos móveis precisa garantir a distância mínima entre as pessoas, sobretudo quando não há ventilação suficiente. Álcool em gel deve ser disponibilizado e o ambiente deve ser constantemente higienizado.

4 - Promoção da Saúde: além de cuidados preventivos com a saúde e ações direcionadas para evitar doenças crônicas e contagiosas, as preocupações relacionadas à saúde mental também devem ganhar a cena. Segundo dados do Ministério da Previdência Social, os transtornos mentais e emocionais são a segunda maior causa de afastamento do trabalho, por isso, um dos principais desafios das empresas é investir em ações para a promoção da saúde mental do colaborador.

5 - Novos formatos de Trabalho: pessoas de grupos de risco, portadores de doenças crônicas, gestantes ou funcionários com comorbidades devem avaliar com o empregador uma maneira de trabalhar de forma remota. Novas relações de trabalho que surgiram com a pandemia ganharam força e as empresas precisam olhar para esse modelo possível.

Pesquisas Recentes

Um artigo apresentado pelo cientista Peter Smith, da Universidade de Toronto, Andrew Curran, professor da Universidade de Manchester e Letitia Davis, epidemiologista da escola de saúde pública TH de Harvard, durante o XXII Congresso Mundial de Segurança e Saúde do Trabalho, no Canadá, o mapeamento do impacto das transmissões de doenças no ambiente de trabalho deve ser adotado por companhias ao redor do mundo. Para eles, um conjunto de estratégias, que tem como base o cruzamento de dados, ajuda a resolver questões caso a população volte a se deparar com doenças como a Covid-19 ou futuras pandemias. Isso indica que a integração dos órgãos de saúde pública e saúde ocupacional, pode ser considerado um legado da pandemia que deve ser mantido.

eSocial

O cronograma do eSocial, portaria número 76, confirma a entrada do setor de saúde ocupacional e segurança do trabalho no programa de sistema informatizado de administração pública do governo. “A pandemia destacou a importância de um trabalho direcionado sobre resultados da saúde. Com melhores dados sobre as pessoas no ambiente de trabalho, conseguimos direcionar medidas de prevenção para evitar uma rota de transmissão de doenças contagiosas como a covid. Além disso, esse controle traz uma melhora significativa tanto na auditoria de todos os processos, como na qualidade da informação sobre os colaboradores”, explica Cesar Ciongoli, CEO da BenCorp.

O executivo reforça ainda que “as boas práticas também são valorizadas para o planejamento e controle de doenças ocupacionais, além da disponibilidade de exames complementares, campanhas de vacinação, realização do monitoramento de doenças crônicas e na promoção de campanhas e ações de conscientização sobre a saúde do trabalhador, que considera outros aspectos como o incentivo à prática de atividade física regular, alimentação saudável, controle do estresse e higiene do sono”.

Para Caroline Zeuli, coordenadora de suporte SOC da BenCorp, que liderou todo o envio das informações, “um banco de dados sobre atividades de maior risco que envolvem os colaboradores, além dos exames admissionais, que é a porta de entrada do trabalhador nas empresas, e aspectos da saúde, ajudam a entregar uma melhor gestão para as empresas”, completa Caroline que implantou em sua operação a nova demanda do eSocial que entrou em vigor recentemente. A empresa enviou 67 mil documentos, de clientes como a Brinks, DXC e Verisure, que fazem parte do Grupo 1, exigido nesta primeira fase.

Sobre a BenCorp:

A BenCorp é uma healthtech de gestão integrada de soluções inovadoras em benefícios, saúde ocupacional e segurança do trabalho, que assiste mais de 500 mil vidas, por meio de uma atuação customizada que avalia todos os pontos que podem gerar valor na gestão, com o objetivo de reduzir custos. Alinhada à uma visão 360° focada na gestão da saúde dos colaboradores, a empresa conecta dados, qualidade de vida para diminuir a sinistralidade dos planos, em busca de mais benefícios a um custo menor para os clientes. Para mais informações acesse www.bencorp.com.br