Brasileiros querem continuar em home office, mas temem excesso de trabalho
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Número de afastamentos por transtornos mentais e comportamentais cresceu durante a pandemia de Covid-19
De acordo com pesquisa feita pela Faculdade de Economia e Administração (FIA), aumenta a intenção dos brasileiros em continuarem trabalhando em casa. Em contrapartida, os participantes apontam que possuem uma jornada de trabalho acima da combinada contratualmente. No entanto, o home office continua sendo bem-visto pelos colaboradores, tendo sido pedido às empresas antes mesmo da pandemia de Covid-19.
Segundo o estudo, 73% das pessoas estão satisfeitas com o home office. Essa porcentagem aumentou para 78% em relação à intenção de permanecer com a mesma rotina após a pandemia de Covid-19. Em 2020, esse número era de 70%. O volume de trabalhadores que desejavam retornar ao escritório diariamente era de 19%, caindo para 13%, agora.
Para os indiferentes, o recuo foi de 11% para 8%. "As pessoas estão muito satisfeitas. Esperávamos até um indicador um pouco abaixo, mas elas estão valorizando muito ficar em casa", aponta André Fischer, professor da FEA e coordenador da pesquisa. Em relação à produtividade, 81% das pessoas disseram que a produtividade no home office é maior ou semelhante ao trabalho presencial.
Jornada de trabalho
Em contrapartida, uma parcela dos colaboradores aponta estar trabalhando mais do que se estivessem no regime presencial. A economia no tempo de deslocamento causa um início de trabalho antecipado e um encerramento mais tardio. Em relação aos números, 45% dos respondentes apontam estarem trabalhando acima de 45h semanais, segundo a pesquisa.
Dessa porcentagem, 23% dizem trabalhar entre 49h e 70h semanalmente, e 6% alegam trabalhar acima de 70h. Ressalta-se, ainda, que a legislação trabalhista prevê que a jornada de trabalho convencional seja de 44h semanais, salvo exceções. "É um dado impressionante e que pode interferir bastante na questão da saúde mental das pessoas. Eu mesmo estou trabalhando mais horas do que antes", aponta Fischer. "Por estarem conectados o tempo inteiro, muitos acabam trabalhando também o dia inteiro", complementa.
Afastamentos
Segundo informações do Ministério do Trabalho e Providência, a quantidade de afastamentos devido a transtornos de ordem mental e comportamental avançou durante a pandemia de Covid-19. Os benefícios concedidos para questões psicológicas alcançaram a marca de 291 mil no ano passado, sendo 20% acima do que foi mostrado em 2019. Segundo especialistas, o excesso de trabalho foi um fator que influenciou a piora dos casos.
Custos
Ainda segundo a pesquisa, apenas 29% das empresas prestam algum tipo de Auxílio Home Office com os custos de internet. Em relação à conta de energia elétrica, essa porcentagem vai para 13%. Os números são baixos, mas avançaram: antes, eram de 7% e 3%, respectivamente. "As contas ainda não foram balanceadas, e esse tipo de custo pesa muito para a população, especialmente a de renda menor", de acordo com André Fischer.
Outro ponto a ser dito é que um número baixo de empresas fornecem equipamentos ergonômicos, importantes para os colaboradores. A pesquisa mostra que 29% das empresas não disponibilizam esses equipamentos (que podem ser um suporte para computador ou uma cadeira específica, por exemplo). Segundo Fischer, na comparação com o último ano, os números avançaram, mas ainda permanecem em um nível baixo.
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