Como a tecnologia e as práticas de KYC ajudam a conhecer o seu cliente?
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Bruna Raicoski
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Especialista em tecnologia de automatização para coleta e análise de dados explica a importância de aplicar a política Know Your Customer, ou “Conheça seu cliente”, estratégia comum em compliance para avaliar o risco de suas ações e resguardar os interesses dos negócios, por exemplo.
Conhecer o seu cliente é uma das principais tarefas do setor comercial de uma empresa, para manter um relacionamento saudável e duradouro. Muito se vem falando sobre o KYC ou Know Your Customer, que nada mais é do que “Conheça seu cliente”. A política de KYC é um conjunto de procedimentos muito utilizado na área de compliance para gerar transparência nas relações.
O KYC orienta que áreas de compliance de empresas, especialmente entidades financeiras, submetam dados de clientes e prospects a pesquisas junto a Receita Federal, justiça e até mesmo órgãos internacionais, além de pesquisas e análises mais básicas dos dados encontrados em buscadores da internet, como Google e Bing.
Para além do setor bancário, outras empresas vêm utilizando essa estratégia que coleta informações sobre clientes, com o intuito de analisar o risco de suas ações e resguardar os interesses dos negócios. João Drummond, CEO e fundador da Crawly, empresa que desenvolve soluções para automatização de processos de busca, coleta e análise de dados, assegura que o principal objetivo de adotar uma política KYC é garantir um eficaz conhecimento sobre clientes e suas atividades.
Cada vez mais as empresas buscam a tecnologia como aliada para gerar economia e melhorar a qualidade e frequência dos dados coletados. No entanto, João ressalta que esse trabalho de coleta de dados requer cuidados, devido à burocratização relacionada às legislações, principalmente quando se trata da proteção de dados, a recém-conhecida LGPD, já que o processo e a política KYC devem garantir a integridade e confidencialidade das informações e dos documentos eletrônicos utilizados.
“Entender as diretrizes de seu cliente exige que os profissionais se esforcem para verificar a identidade, a idoneidade e os riscos envolvidos na manutenção de uma relação comercial. É fundamental criar e implementar uma cultura de segurança de dados dentro da empresa. Todas as áreas precisam estar engajadas e atentas para colocar em prática a análise de perfis como parte inicial de processos”, afirma Drummond.
Segundo o especialista em coleta e análise de dados, o uso da tecnologia aliado ao KYC são extremamente eficientes no processo de informações e segurança, como: prevenção à lavagem de dinheiro e atividades ilegais; checagem de bancos de dados internacionais e busca de pessoas que estão sendo investigadas; e validação da identidade de clientes e os riscos que os mesmos podem oferecer, como é o caso do procedimento de background check.
“É importante que as empresas invistam em soluções em tecnologia mais avançada para obter o máximo em qualidade, agilidade e precisão de informações prontas para serem analisadas. Todas as empresas estão vulneráveis a vários tipos de fraudes, e o termo KYC chega como uma boa prática que busca evitar problemas futuros”, garante João.
Um dos exemplos desse tipo de tecnologia são robôs inteligentes que podem ser aplicados na rotina de dados de KYC. Tratam-se de bots personalizados para buscar e extrair grande volume de dados em fontes diversas como sites, arquivos em pdf, planilhas em Excel ou mesmo banco de dados internos de empresas.
João Drummond explica que com a implementação de robôs junto à área de inteligência, é possível otimizar o trabalho de backoffice, fornecendo insumos para análises em tempo real, aumentando a qualidade dos dados para tomadas de decisão que envolvem qualquer tipo de transação comercial com clientes, fornecedores, fusões e aquisições e entre outras.
Sobre a Crawly: A Crawly foi criada em 2017, na cidade de Belo Horizonte pelos empreendedores João Drummond e Pedro Naroga, focada no desenvolvimento de robôs inteligentes para encontrar dados, onde quer que eles estejam disponíveis. O tipo de dado é o cliente quem define, pode ser uma coleta de preços, notícias, processos judiciais ou outros, a partir daí os robôs personalizados entram em ação para buscar e filtrar as informações que forem pertinentes. Com as informações coletadas, podem ser ainda aplicadas desde análises mais simples até modelos de inteligência artificial, com o cliente definindo os formatos resultantes dessas análises de acordo com sua conveniência.
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