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A sustentabilidade do mercado de trabalho de tecnologia passa pela contratação de profissionais com outras formações

Anderson Pettirossi Xavier Anderson Pettirossi Xavier

Por Anderson Xavier*

Quem comanda empresas de tecnologia da informação no Brasil sabe muito bem dos atuais problemas relacionados à falta, ou supervalorização de profissionais neste setor. Se o alerta não vem por meio da mídia, que aborda frequentemente um possível “apagão de mão de obra na área de tecnologia”, vem da sua própria área de recursos humanos. Com o home office funcionando a todo o vapor, o mercado de trabalho em TI deixou de ser local para ser global, e o assédio a funcionários vem de todos os lados.

O resultado é que esse gestor se sente como se estivesse em um jogo de “Rouba-monte” (quem é que não brincou disso na infância, ou com os próprios filhos?). Após ter um talento “roubado” por outra empresa maior, se vê obrigado a buscar outro no mercado, desfalcando, assim, outro negócio, muitas vezes de menor porte, do mesmo setor. Por mais que pareça um bom sinal de aquecimento do mercado, este tipo de prática alavanca salários a níveis impraticáveis e só tende a atravancar o desenvolvimento da TI no Brasil.

Mas como solucionar este grave problema, se os meios naturais de formação de mão de obra (o ensino técnico e as faculdades) não dão conta nem de longe do recado, e os programas sociais baseados em e-learning, que são muito bem-vindos, ainda não conseguem atender às necessidades das empresas?

O segredo, em minha opinião, é formar profissionais dentro de casa, ainda que seu bacharelado ou ensino técnico não sejam em áreas relacionadas à tecnologia. Empresas como a ART IT, em que sou sócio e diretor de RH, têm conseguido fazer a transição destes profissionais com sucesso. Mas como isso é possível em uma área tão técnica, reconhecida pela complexidade de seus dados e linguagens?

Dois pontos são fundamentais para responder a essa pergunta. O primeiro é que, em muitos negócios, e para certos projetos, as chamadas soft skills - características não técnicas ligadas ao comportamento do profissional, como liderança, comunicação e resiliência -, são mais importantes do que as hard skills – aí sim os conhecimentos técnicos, como a capacidade de programação, trabalhar com dados, etc.

O segundo ponto é que codificar não é assim tão complexo como era antigamente. Novas linguagens e tecnologias, hoje amplamente usadas em computadores e celulares, já foram criadas pensando na simplicidade de construção. Criar um software, desenvolver uma plataforma para a web ou integrar duas aplicações deixou de ser um bicho de sete cabeças.

Dentro desta lógica, vejo o mercado de TI amplamente aberto a profissionais de qualquer área de formação, e que tenham vontade de se aprofundar, aprender e crescer neste grande mundo da tecnologia. Na visão das empresas de tech, se você tem as características comportamentais necessárias para uma vaga, ensiná-lo a trabalhar com a parte técnica vale a pena para as duas partes – para a empresa, que poderá ter um profissional apto no médio prazo e para o candidato, que pode ingressar em uma carreira promissora.

Seja você um jornalista, um matemático, advogado ou biólogo, seu futuro pode estar na área de tecnologia. Que sejam bem vindos aos bits & bytes.

*Anderson Xavier é sócio e diretor de RH da ART IT, especialista em soluções de tecnologia da informação.


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