A transformação do Workplace: os caminhos para as novas relações de trabalho
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Josiane Campos
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Por Andrea Krewer*
Nos últimos anos, o trabalho flexível vem ganhando espaço, especialmente junto às políticas das grandes empresas brasileiras, impulsionado por fatores como a evolução da tecnologia, mudanças culturais e a demanda das novas gerações pela flexibilidade no horário e local de trabalho. Mas é certo que a pandemia acelerou a jornada de trabalho remoto, criando novas relações e maneiras de trabalhar e impondo para nós, tanto como indivíduos como sociedade, uma necessidade de nos reinventarmos rapidamente.
As empresas no mundo todo tiveram que aplicar medidas de prevenção à disseminação do coronavírus colocando boa parte da mão de obra trabalhando de casa com a ajuda de ferramentas e inovações digitais. Um levantamento recente da Delloitte, com 662 companhias brasileiras com faturamento entre 100 milhões a R$ 1 bilhão, mostrou que antes da Covid-19 24% das empresas ofereciam teletrabalho ou políticas flexíveis. Com a pandemia decretada mundialmente esse número saltou para 98%.
Mas quais foram os aprendizados após um ano? Qual legado ficará para os próximos anos? Quais ações de hoje ficam para o amanhã? O home office veio para ficar integralmente? São perguntas feitas diariamente por líderes de empresas que começam a ganhar luz no fim do túnel. Estamos ainda em um momento de transição, mas se temos certeza de algo, é que o mundo não voltará a ser como antes, muito menos a forma de trabalhar permanecerá da mesma forma como vemos hoje.
A grande aposta para futuro do workplace em qualquer setor é que, quando as medidas de combate à pandemia forem extintas, as empresas adotem jornadas de trabalho adaptáveis como o anywhere office ou o modelo híbrido, no qual os trabalhadores terão mais flexibilidade de agenda e local de trabalho, proporcionando escolher o formato ideal de sua jornada, sejam híbridas, revezando ao longo da semana dias no escritório e dias em casa, modulares com períodos alternados, como um mês no escritório e outro não, ou disruptivas com o trabalho sendo realizado 100% remoto. Isso porque pesquisas mostram que após alguns meses de home office integral, imposto pela pandemia, a satisfação de parte dos brasileiros caiu de 71,3% em fevereiro de 2020, antes da pandemia, para 45% em junho do mesmo ano, segundo levantamento da Orbit Data Science. Nos meses seguintes, houve uma adaptação de muitos profissionais, mas o percentual dos insatisfeitos chegou a 43% em outubro de 2020.
Os dados apontam que, enquanto alguns profissionais se adaptaram ao modelo 100% remoto, outros preferem um modelo híbrido, que permite estar no escritório alguns dias da semana, buscando, assim, por maior interação com seus colegas e menor sobrecarga de demandas. .
Já por parte das empresas, ao adotar essa dinâmica, o desfio será disponibilizar a seus colaboradores tecnologias e ferramentas que permitam a eles liberdade em suas rotinas profissionais, além de ações contínuas com o objetivo de preservar a saúde mental dos colaboradores. Outro ponto relevante é como manter a cultura organizacional em um ambiente em que as pessoas não irão necessariamente para o local de trabalho tradicional.
Para diagnosticar como está sendo a retomada e quais foram os aprendizados até aqui, o grupo Sodexo realizou uma pesquisa online com 4.897 colaboradores em 8 países, dos 64 em que atua. O estudo mostrou que 85% dos entrevistados querem um modelo híbrido com alguns dias no escritório e outros em casa. Nesse caso, o recorte de dois dias de trabalho remoto representa 32% e três dias, 30%. Encontrar esse meio termo, ainda em processo ao combate e prevenção da covid-19, é o atual desafio das empresas. Como se preparar para a nova realidade que nos espera com a retomada das atividades em larga escala?
Na Sodexo, a pandemia nos trouxe muitos aprendizados confirmando a importância de sempre analisar as tendências e adotar soluções que nos permitam agir com rapidez, flexibilidade e inovação, seguindo as normas de Compliance. A mesma pesquisa revelou que a experiência de voltar presencialmente foi positiva para 88% dos entrevistados, sendo que para 23% superou suas expectativas.
Esse cenário mostra a necessidade de oferecer ambientes mais seguros, funcionais, que tragam bem-estar e criatividade sempre com foco na saúde e segurança de todos para apoiar essa transformação do trabalho. Por isso, mais do que nunca, a área de facilities dentro dos escritórios e prédios comerciais terá um papel importante em entregar essa demanda, tratando cada situação como única, desenvolvendo e aplicando soluções que gerem impactos positivos, ouvindo e apoiando colaboradores, clientes e consumidores.
Para isso, os novos espaços – sejam no escritório, compartilhados ou em uma sala individual – precisarão se reinventar para atrair os profissionais por meio de experiências positivas com locais de trabalho mais humanos, preparados para receber e motivar pessoas. A necessidade de apostar em soluções digitais e em facilities, tanto na hora de se conectar para uma reunião como para realizar um almoço seguro e agradável dentro do escritório, será o grande coringa para as empresas e setor imobiliário comercial se adaptarem e atingirem seus objetivos de retomada.
Tendências como o delivery, lojas autônomas, marketplaces, refeições congeladas e serviços grab-and-go (onde os pratos são expostos para os clientes fazerem a escolha e comerem em outro ambiente) estão ganhando espaço nos imóveis comerciais e serão grandes aliados das companhias nos próximos anos. Outro ponto importante é a comunicação para gerar confiança e segurança aos seus colaboradores com o máximo de informações sobre higiene e dinâmicas de segurança.
Com a transformação dos espaços de trabalho vemos que se reinventar, trazendo novos olhares e uma escuta ativa, é essencial para continuar oferecendo soluções que levem mais qualidade vida e bem-estar às pessoas.
*Andrea Krewer é CEO de Serviços Corporativos da Sodexo On-site Brasil.
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