Dialogando Com o Mercado: Paradeda Entrevista Celso Azevedo Sobre a Confrasol

Prestar algum tipo de auxilio a entidades carentes em suas necessidades mais básicas já faz parte da rotina de Celso Azevedo. No tempo em que ainda trabalhava na Bradesco Seguros, ele e outros colegas criaram o Grupo de Amigos Solidários (Gasol) que realizava ações assistenciais. “Há muito tempo eu percebi que em nossa sociedade creches e asilos têm carências grandes e que era preciso promover iniciativas para melhorar a qualidade de vida de quem estava nesses locais”, explica.

Paradeda perguntou como surgiu a Confrasol e como ela se desenvolveu. Celso disse ter notado que cada entidade do segmento de seguros desenvolvia de forma isolada algum tipo de ação assistencial: “percebi que seria melhor se todos trabalhassem de forma mais direcionada. Foi decido que as diversas ações realizadas pelas várias entidades do setor fossem reunidas em um único grupo. E assim foi criada a Confrasol, 15 anos atrás”.

Indagado por Paradeda a respeito de como são desenvolvidas as ações assistenciais, Celso explicou que o objetivo da Confrasol não é criar um assistencialismo, mas realizar um trabalho focado na melhoria da qualidade de vida das pessoas, especificamente de creches e asilos: “periodicamente, levantamos as necessidades pontuais dessas instituições carentes, como alimentação, itens de limpeza, fraldas infantis e geriátricas”.

Entretanto, o trabalho assistencial é mais profundo e vai além da arrecadação de alimentos e outros gêneros de primeira necessidade. “Em certas ocasiões fazemos até o levantamento das necessidades de infra-estrutura das entidades. Isso inclui reparos em telhados, encanamento, instalação elétrica, madeiramento, piso, camas e colchões. Fazemos as reformas necessárias dentro das possibilidades. Há mais de 10 anos tenho um profissional que executa os serviços necessários de manutenção. Essa ação específica é um legado da Gasol”, relembra Celso.

Paradeda perguntou para Celso quem são as pessoas e entidades que auxiliam as ações da Confrasol. “Temos apoio significativo do mercado segurador, como Sincor RS, CVG RS, SindSeg, Clube da Pedrinha, Clube do Bolinha, entre outros. Mas qualquer pessoa que tiver interesse em auxiliar sempre é bem vinda”, respondeu Celso. Para exemplificar, o idealizador da Confrasol relembrou de um episódio marcante relacionado ao Clube da Pedrinha: “uma iniciativa do clube, chamada de latinha já nos ajudou bastante em recursos financeiros destinados a entidades. Houve uma época que chegamos a fazer reformas em três enfermarias do SUS no hospital Nossa Senhora das Graças”.

Indago por Paradeda a respeito dos critérios da Confrasol para selecionar as entidades que serão beneficiadas, Celso respondeu: “sempre temos o cuidado de averiguar a idoneidade e seriedade da instituição que pretendemos auxiliar. E nossas doações são de alimentos, itens de higiene, camas, colchões e roupas e ainda prestamos serviços de manutenção do local. Mas nunca doamos dinheiro em espécie”.

Entretanto, nos últimos 12 meses a entidade viu diminuir o número de doações. A crise provocada pela disseminação da Covid-19 vem afetando diversos setores da sociedade, inclusive as entidades sociais. “Já atravessávamos uma crise há algum tempo, mas com essa longa pandemia a queda nas doações às entidades carentes está acontecendo de forma preocupante”, alerta Celso.

A Confrasol vem prestando apoio assistencial para a creche SOS Casa da Acolhida, que atende crianças de três meses a 12 anos e também ao Asilo Santa Barbara, que acolhe idosos carentes. As duas entidades são de Canoas (RS).

Quem deseja colaborar com a Confrasol em seu propósito de ajudar a transformar e melhorar a vida dos mais necessitados poderá contatar Celso Azevedo pelo telefone (51) 99334-5740. Sensibilizado com a nobre iniciativa, Luiz Felipe Paradeda disse que promoverá ações em prol das entidades atendidas pela Cofrasol.