A cifra alcançada pela companhia representa uma queda de 8,7% frente ao ano anterior, ainda assim, o CEO do grupo, Luciano Snel, vê o resultado como muito relevante, pois 2019 foi um ano de recorde para a seguradora.

A queda se deveu, principalmente, à menor captação líquida da previdência, que atingiu R$ 2,6 bilhões no ano passado, frente a R$ 10,4 bilhões no período anterior.

Snel destacou para o jornal que os números têm de ser lidos sob as lentes da pandemia que afetou o mercado como um todo. Apesar da menor captação líquida, as reservas dos planos PGBL e VGBL cresceram 10,9%, para R$ 43,5 bilhões, na comparação com 2019.

“O ano passado foi um ano de muita incerteza para a previdência privada e o mercado como um todo teve queda de captação líquida”, explicou. “Em um período de muita incerteza, entendo que o produto previdência se mostrou muito resiliente”, acrescenta.

O ramo de seguro de vida fechou o ano com arrecadação de R$ 2,4 bilhões, o que representa um aumento de 13% em relação a 2019. Para Snel, a pandemia contribuiu para maior conscientização sobre a necessidade dessa proteção, o que impulsionou a contratação de apólices. “As pessoas começaram a ver como a vida é frágil e quebrou-se o tabu de se falar sobre a morte”, afirma.

Para 2021, a Icatu tem grandes planos. O próximo passo será o início da joint venture formada no ano passado com a Caixa Seguridade. A partir de abril, a seguradora passará a oferecer com exclusividade produtos de capitalização aos clientes da Caixa, distribuídos em todos os canais do banco.