Executiva brasileira tem mais de 40 anos, não acredita que tenha salário igual ao dos homens e já sofreu com discriminação de gênero, aponta KPMG
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Pedro Ulsen
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A maioria das executivas brasileiras que participaram de uma pesquisa realizada pela KPMG sobre o perfil da liderança feminina nas organizações tem mais de 40 anos de idade, cursou pós-graduação e tem filhos. Elas trabalham nos setores de tecnologia (16%), prestação de serviços (11%) e automotivo (9%). Em relação aos cargos que ocupam, elas desempenham a liderança de áreas (32%), são membros do conselho (20%), 16% têm posição na direção e 14% são presidentes das empresas. Essas são as principais conclusões do estudo que levantou as questões que mais são discutidas pelas executivas brasileiras nas organizações que lideram.
No que diz respeito à inclusão e diversidade, 36% delas afirmaram que as empresas não são transparentes em relação à remuneração e não asseguram que os salários de homens e mulheres sejam idênticos ainda que desempenhem a mesma função, e 68% disseram que sofreram discriminação de gêneros. Para 96% das líderes brasileiras, ainda há um longo caminho a ser trilhado rumo à efetiva diversidade de gênero nos conselhos e níveis de gestão.
Já sobre as questões relativas à diversidade de gênero, para 68% das executivas brasileiras, a comunicação com os funcionários melhorou durante a crise da covid-19, e o mesmo percentual de entrevistadas considera que a ampliação de talentos se tornou mais viável agora, em que a presença física já não é tão necessária.
ESG e segurança cibernética:
Sobre segurança cibernética, 70% das entrevistas apontaram que o incremento tecnológico das organizações que lideram passará pela adoção de ferramentas como aprendizado de máquina e inteligência artificial. Em segundo lugar, foi citado o uso de nuvem (48%) e, em terceiro, automação e robótica (34%).
Sobre a inclusão das práticas ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança), 45% das entrevistadas disseram que a principal pressão que elas sentem por parte dos acionistas é pela redução da desigualdade de gênero; em segundo lugar, vem o enfrentamento à desigualdade social (39%); e, empatados em terceiro lugar (25%), foram mencionados o compromisso com a proteção dos empregos em um cenário cada vez mais disruptivo, o cuidado com os dados pessoais dos acionistas e o combate às mudanças climáticas.
Resiliência e perspectiva de carreira:
Ser mais ágil e flexível é uma estratégia essencial à sobrevivência das organizações, na opinião de 59% das entrevistadas. E 80% entendem que, em um ambiente repleto de incertezas, a empresa resiliente é aquela que mais rapidamente se adequa às mudanças. Para efetivamente se adequarem à nova realidade, 55% das executivas brasileiras indicaram que vão priorizar a digitalização e o investimento em novas tecnologias, e 45% afirmaram que pretendem priorizar o desenvolvimento de capacidades e o aprimoramento da força de trabalho.
Quando questionadas sobre perspectivas de carreira, 80% das executivas brasileiras disseram ter um planejamento estratégico para assegurar o próprio progresso profissional, e apenas 27% delas demonstraram acreditar que a covid-19 exercerá algum impacto sobre a carreira; 43% afirmaram que ainda não têm clareza sobre os possíveis impactos, e cerca de 30% estão confiantes de que os planos não sofrerão mudanças em virtude da crise. Vale ressaltar que 43% das respondentes esperam ser promovidas nas respectivas organizações e 57% acreditam que serão sucedidas por outras mulheres.
"Ainda que haja muito a ser feito na busca por equidade - como vimos nas respostas das executivas brasileiras - o preconceito perdura no ambiente profissional e a maior parte delas sequer tem certeza de que os ganhos são idênticos aos dos colegas homens em funções equivalentes -, predominam o otimismo e a autoconfiança entre as lideranças empresariais femininas do país. Elas demonstraram nas respostas dadas uma consciência muito grande das próprias qualidades e do direito que têm de colher os frutos dos próprios esforços. Afinal, elas se prepararam academicamente e profissionalmente para chegarem às posições que hoje ocupam. Cientes dos próprios méritos, as executivas brasileiras sabem que podem ir além e não consideram que a crise trazida pela covid-19 seja o bastante para refrear a conquista do merecido sucesso", analisa a sócia líder do Comitê de Inclusão e Diversidade da KPMG, Patrícia Molino.
Sobre a pesquisa:
O material para a presente análise é um recorte da pesquisa "Panorama da liderança feminina global" (do original em inglês, Global Female Leaders Outlook) conduzida pela KPMG internacional com 675 líderes mulheres de 52 países. Desse total, 7% das entrevistadas são brasileiras. O levantamento foi realizado nos meses de setembro e outubro do ano passado e abordou expectativas econômicas e empresariais, nos riscos e nas oportunidades, bem como nos fatores de carreira e diversidade de gênero.
Sobre a KPMG
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