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Varejo: CNC reduz para 3,5% estimativa de crescimento

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reduziu de 3,9% para 3,5% a expectativa de crescimento do volume das vendas no varejo restrito, em 2021. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de dezembro do ano passado, divulgada nesta quarta-feira (10/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os desempenhos da economia e do comércio estão diretamente associados à evolução da pandemia do novo coronavírus. "A desaceleração das vendas no último mês de 2020 sinalizou claramente a necessidade de se acelerar o processo de imunização da população", afirma Tadros. "Por mais que tenhamos tido um avanço com relação ao comércio eletrônico recentemente, o varejo é um setor que ainda depende significativamente do consumo presencial."

Crescimento modesto em 2020

De acordo com a PMC, o volume de vendas no varejo restrito acumulou alta de 1,2% em 2020, chegando ao quarto resultado anual positivo. No entanto, este foi o menor avanço nesta base comparativa desde 2017, quando o País ainda sentia os efeitos da recessão.

Em um ano atípico para o setor, destacaram-se os ramos especializados nas vendas de itens essenciais, como hiper e supermercados (+4,8%) e artigos farmacêuticos (+8,3%), além de segmentos voltados para o consumo doméstico, como materiais de construção (+10,8%) e móveis e eletrodomésticos (+10,6%). Por outro lado, o faturamento real das lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-22,7%) e postos de combustíveis (-9,7%) sofreram com a queda da circulação de consumidores.

"A disponibilização do auxílio emergencial e o crescimento das vendas on-line foram fundamentais para permitir o avanço em um ano no qual a economia apresentou contração de mais de 4% em comparação com o ano anterior", destaca Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela análise. Dados da Receita Federal do Brasil mostram que o faturamento real do e-commerce brasileiro totalizou R$ 224,7 bilhões em 2020 – aumento de 37% em relação a 2019.

Dezembro tem forte queda

Ainda segundo a PMC, as vendas no varejo restrito recuaram 6,1% em dezembro, em relação a novembro, atingindo a maior queda para meses de dezembro na série histórica da pesquisa, iniciada em 2000. Todos os segmentos pesquisados apresentaram retrações. Os ramos que registraram os maiores recuos foram: lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (-13,8%); vestuário (-13,3%); e materiais de escritório, informática e comunicação (-6,8%).

Bentes ressalta que o comércio começou a sentir a queda do ritmo de expansão das vendas dois meses após a redução do auxílio emergencial. "Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, por exemplo, o volume de vendas de novembro (+3,6%) cresceu em um ritmo notadamente mais fraco do que aquele percebido até outubro (+8,4%). Em dezembro (+1,2%), a desaceleração foi ainda mais significativa, sugerindo que, como o fim do programa a partir de janeiro de 2021, o setor tende a colher resultados ainda mais fracos", conclui o economista da CNC.


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