Bruno Garfinkel fala sobre o programa Meu Porto Seguro em Live no Instagram

Garfinkel disse que antes da pandemia, começaram algumas experiências dentro da companhia para ouvir mais o cliente. “Se queríamos ser de fato o porto seguro das pessoas tínhamos que ouvir mais os clientes. Nossa diretoria passou a estar mais próximo dessa estratégia comum”, ressaltou.

Garfinkel destacou que a Porto Seguro é 15ª marca mais querida do Brasil, mas não tem clientes a altura. “Será que não tínhamos que desenvolver outros produtos para atingir outros clientes?”, passou a questionar o executivo. Ele falou ainda que o conselho da seguradora tem novos integrantes com essa oxigenação de ideias. “Tínhamos um plano legal e a pandemia mudou muitas coisas. Eu não esperava ter uma crise tão severa no primeiro ano de mandato”, ponderou.

Ele disse que a partir do momento que se constatou que a companhia poderia passar pela crise, passou-se a planejar pagamento de prestadores e olhar como ajudar o corretor. “Começamos a garantir o preço do ano passado para ajudar na renovação, entre outras medidas”, compartilhou.

Ele contou que a ideia do projeto “Meu Porto Seguro” começou depois que recebeu uma ligação de Jayme Garfunkel questionando o que a empresa faria nesse momento. “Quando começamos a ver situação triste das pessoas desempregadas que não podiam arcar com seus compromissos e ser o porto seguro de suas famílias ele me ligou e me deu um puxão de orelha dizendo que a Porto Seguro não podia ficar de fora. Disse a ele que estava tentando achar um caminho que fosse a cara da Porto Seguro, mas não queria fazer um cheque”.

Foi então que Bruno passou a conversar com amigos para saber da viabilidade da sua ideia. “Sempre acreditei na oportunidade do emprego e do estudo como forma das pessoas buscarem uma melhora na vida”.

O programa foi lançado e ele disse que as plataformas de ensino a distância estão terminando de ser montadas. “Estamos trabalhando bastante para dar uma experiência a altura do interesse que as pessoas tiveram”.

O presidente do conselho administrativo da Porto Seguro disse ter conversado e recebido apoio de lideranças do mercado. “No processo, falei com o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, o Roberto Santos também falou com outras lideranças e começamos a ouvir o feedback da ideia porque buscamos o feedback dos corretores. Foi super bem aceito e fizemos ajustes que nos foram pedidos”, revelou.

O executivo reforçou que o projeto vai gerar emprego para pessoas que estão em busca de trabalho. “Elas vão trabalhar com produtos que os corretores acabam não tendo tanto interesse porque o ticket é muito baixo”, afirmou.

Ele explicou ainda que se forem identificados candidatos muito talentosos, ele podem ser encaminhados para trabalhar com corretores. “Quanto mais rápido o Brasil sair dessa, melhor pra todo mundo”, afirmou.

Bruno explicou ainda que o processo de contratação vai ser por etapas. “As dez mil vagas devem ser preenchidas até o fim do ano. Não é simples, vamos com calma para evitar fraudes e evitar pessoas que não precisam ocupem o lugar de quem está precisando”, ressaltou.