Corretores devem apostar no ramo saúde

Levantamento realizado pelo Cqcs, com base em dados estatísticos da CNseg, indica que a participação da saúde suplementar no faturamento global do mercado de seguros vem crescendo progressivamente ano a ano ao longo de quase toda a última década, com exceção de 2011 e 2019.

A dimensão desse potencial será, inclusive, sinalizada na segunda parada do “Cqcs Innovation Latam”, que acontecerá no dia 23 de julho, às 17 horas, tendo como tema central o “O impacto da pandemia no mercado de seguro saúde”, com tradução simultânea para português e espanhol.

A inscrição pode ser feita neste endereço eletrônico: https://zoom.us/webinar/register/6315934640599/WN_EGqKhUxnR8SXKHII4WXKvA

O evento terá a participação do Lior Baruch, M.D., executivo que atua no setor de seguros, administrando redes de assistência médica na América Latina e Caribe; Flavio Bitter, diretor da Bradesco Saúde, e Victor Navarro, Presidente da Global Excel Latin America. Além deles, a “Insurtech of the Month” será a Player’s Health, que será representada pelo CEO e fundador, Tyrre Burks, gerente de risco esportivo, ex-atleta profissional, que atua oferecendo às organizações esportivas cobertura abrangente de seguro.

SAÚDE.

De acordo com o levantamento feito pelo Cqcs, o percentual referente ao ramo saúde na receita global do setor passou de 39,2% em 2010 (índice que se repetiu em 2011) para 44,3% no ano passado.

E as projeções apontam que essa modalidade continuará avançando nos próximos anos. A última projeção feita pela CNseg (em dezembro de 2019) indicava um incremento de até 16,5% da saúde suplementar em 2020 (este ano, a entidade suspendeu a divulgação de projeções em função da pandemia do novo Coronavírus).

Dessa forma, como várias pesquisam sinalizam que esse é o tipo de seguro cada vez mais desejado pela população, não será surpresa se, em algum momento, a saúde suplementar passe a contribuir com quase a metade da receita do mercado brasileiro.

Após atingir 37,7% em 212, a fatia correspondente ao ramo saúde subiu para 37,9%, em 2013, saltou para 39,3% em 2014 e atingiu a marca de 40,1% no ano seguinte.

Depois, chegou a 40,7% em 2016; 42,4% em 2017; e 44,8% em 2018. No ano passado, esse percentual teve ligeira oscilação para baixo ficando em 44,3%.

Vale destacar que, no período pesquisado, a receita apurada na saúde suplementar precisou de apenas cinco anos para dobrar de tamanho, o que ocorreu entre 2010 (R$ 73,4 bilhões) e 2015 (R$ 146,4 bilhões).

Já o mercado global (sem a saúde suplementar) levou seis anos para atingir essa marca, entre 2010 (R$ 113,9 bilhões) e 2016 (R$ 239,3 bilhões).

Em todo o período analisado, a saúde suplementar cresceu 194,5%, ou seja, praticamente triplicou de tamanho, enquanto o mercado (sem o ramo saúde) avançou 139%.