Robert Bittar participa do 1º Fórum de Vida, Previdência e Saúde do RN

Promovido pelo Sincor-RN, em Natal (RN), no dia 5 de dezembro, o 1º Fórum de Vida, Previdência e Saúde do estado teve como principal objetivo reforçar a importância dos Seguros de Pessoas para o desenvolvimento do setor na região.

O presidente da ENS, Robert Bittar, participou ativamente do evento, que contou com o apoio da Instituição. Na solenidade de abertura, ele compôs a mesa diretiva representando também a Fenacor. Em seu pronunciamento, Bittar lembrou o novo momento vivido pela ENS. “Nossos programas de qualificação, técnicos e de formação não precisavam ficar circunscritos mais ao mercado. Por essa razão, abrimos a Escola para outros setores da atividade econômica. É óbvio que o nosso foco ainda está na indústria de seguros, nossa história se confunde com a do setor. Não vamos abrir mão de nada que construímos para ampliar nossa abrangência”, declarou.

Mais tarde, o executivo foi um dos debatedores do talk show “O Futuro do Corretor de Seguros”. O tema mais discutido foi a MP 905, que, dentre outras decisões, desregulamentou a profissão do corretor de seguros. “A Lei 4594/66 não pode ser extinta em uma canetada, não podemos ficar de fora do SNS, o Sistema Nacional de Seguros. A Lei pode sim, sofrer mudanças, até para se adequar à agenda liberal do novo governo. Sair da tutela da Susep e seguirmos independentes, com uma autorreguladora, é um passo muito interessante, devemos aproveitar”.

O presidente da ENS também comentou o término da obrigatoriedade da habilitação técnica do corretor de seguros, outro item que consta na MP 905. “O Ibracor fará as mesmas exigências da Susep no tocante à obrigatoriedade do curso de formação profissional para emissão do registro. A autarquia não conseguiu concluir o recadastramento do corretor pessoa física 2019, então a ideia é rodar o sistema no Ibracor e recadastrar o corretor por lá”, revelou.

Bittar deixou uma mensagem de otimismo aos corretores. “Peço a todos que preencham as fichas de adesão ao Ibracor. Essa é a grande arma que temos no momento, é ela que vai garantir o futuro da nossa profissão. O mercado de capitais tem a CVM, a publicidade tem o Conar, e ambos são modelos de sucesso como autorreguladoras de suas atividades”, concluiu.