Caderno especial da Folha de São Paulo traz propostas da FenaSaúde para possibilitar a ampliação do acesso aos planos de saúde
A publicação é resultado do 3º Seminário Saúde Suplementar que reuniu especialistas de diversas entidades
A FenaSaúde defende que as propostas de mudança na lei visam ampliar o acesso à saúde no país e desafogar o SUS. A diretora executiva, Vera Valente, pontua que o princípio de segmentação já está presente na lei vigente e que a proposta da associação pretende dar mais liberdade de escolha a quem não tem acesso hoje aos planos de saúde.
Planos Individuais - Das 755 operadoras em atividade no país, 284 (quase 38%) não vendem contratos individuais. Segundo a Folha, hoje esses planos atendem hoje menos de 20% do total de beneficiários no Brasil. A diretora executiva da FenaSaúde argumenta que a falta de interesse das operadoras nos planos individuais se deve aos reajustes autorizados pela ANS, que não cobrem o aumento de custos.
Vera Valente explicou que a entidade defende iniciativas que aumentem as opções de escolhas para quem hoje tem somente o SUS como alternativa de tratamento, para que mais pessoas possam ter acesso à assistência de qualidade prestada pelos planos.
“Temos um conjunto de propostas para o setor que inclui muito mais do que mudanças legais: contempla novos modelos de remuneração de prestadores, baseados em resultados; maior ênfase na atenção primária à saúde, além de combate a fraudes e desperdícios. É uma mudança sistêmica no modelo assistencial e até na cultura do setor, necessária para enfrentar o encarecimento da saúde", afirmou.
Os temas apresentados fazem parte do documento Mais Saúde: uma nova saúde suplementar para mais brasileiros, lançado durante o 5º Fórum FenaSaúde, em outubro, em Brasília.
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