Coriolano comentou que o mercado gaúcho é importante para o setor brasileiro de seguros, pois, o Rio Grande do Sul possui uma distribuição de renda mais favorável do que a distribuição de renda nacional.

- O Brasil tem perto de 67% da população ganhando até dois salários mínimos, ou seja, 67% recebem até R$ 2 mil. Isto é uma restrição muito forte para a compra do seguro. Com uma divisão de renda maior, o Rio Grande do Sul pode ter maior penetração do seguro entre os consumidores.

Sobre o futuro do mercado, o executivo se diz otimista:

- Eu sou realista, mas otimista. Enquanto o país enfrentava uma crise que impactou diversos setores, o mercado de seguros foi um dos poucos que resistiu e conseguiu crescer. Isso evidencia duas coisas: a importância do seguro e, o mais importante, o fato de as pessoas estarem tendo uma consciência maior com relação a importância do seguro para si. Então eu vejo que quanto mais a economia crescer, mais o mercado irá também se desenvolver.

Coriolano acrescentou:

- O maior desafio da CNSeg é representar adequadamente seus associados. A competição aumentou muito no mercado segurador, então o trabalho confederativo de reunir essas companhias em torno de um objetivo comum torna-se mais complexo. Por isso, nosso maior desafio é ouvir e saber deliberar com todo mundo.

O Sincor-RS esteve representado no evento com seu presidente Ricardo Pansera e com os vices André Thozeski e Marcos Pozza.