Banco Central mantém Selic em 6,5% e se mostra um órgão com suporte à moeda nacional, aponta FecomercioSP
Segundo a Federação, a manutenção da taxa de juros foi uma decisão sábia e deve manter o equilíbrio ao longo do primeiro semestre de 2019
São Paulo, junho de 2019 – Após a manutenção da taxa Selic em 6,5%, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) afirma que o Banco Central tem se mostrado um órgão de suporte à moeda nacional, independente do governo federal, e aprova a decisão de manter o contexto geral das dinâmicas política e econômica do País.
Para a Entidade, a decisão foi sábia e aponta um BC não influenciado pela empolgação do início do ano, tampouco pelo ambiente conturbado dos últimos meses, e deve manter o equilíbrio ao longo deste primeiro semestre.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses registrou alta e chegou a 4,94% em abril, mas voltou a cair para 4,66% em maio, e ainda tem chances de nova queda em junho. O ambiente externo se acalmou, contudo, as atividades econômicas do Brasil ainda estão abaixo das expectativas em decorrência da alta do desemprego.
Segundo a FecomercioSP, com o avanço da Reforma da Previdência no Congresso e a probabilidade de aprovação ainda em 2019, há a possibilidade de quedas dos juros no fim do ano, fazendo com que a Selic possa ficar abaixo dos 6% em dezembro. É importante ressaltar que a Entidade apoia o processo de redução de juros diante de um cenário econômico mais tranquilo, com a inflação controlada.
Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 136 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro –, gerando em torno de 10 milhões de empregos.
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