Governo federal enfrenta dificuldades no processo de venda das ações do IRB Re
A venda das ações da União no IRB pode ser mais complexa do que o esperado, devido às discordâncias entre os acionistas controladores, o governo federal e os principais bancos do País, e também à necessidade de mudanças de lei para efetivar a transação.
De acordo com o jornal Valor Econômico, o cronograma inicial previa que a operação saísse no início de julho, no entanto, dúvidas sobre como o IRB poderá se tornar uma empresa sem controle definido e debates sobre novas composições de controle estão atrasando os processos.
A publicação explica que o governo federal tem 11,7% das ações do IRB e uma “golden share” com poder de veto em questões como transferência de controle, fusão ou mudança de nome da empresa, que garante a indicação do presidente do conselho de administração. A BB Seguros e Participações e a Bradesco Seguros detém 15,2%. Já o Itaú Seguros detém 11,1%, enquanto o Fundo de Investimentos em Participações Barcelona, da Caixa Econômica Federal, possui 3%.
De acordo com a legislação, seguradoras e resseguradoras, assim como bancos, precisam ter controle definido. Por isso, caso o governo e o BB saiam do IRB, desconfiguram o bloco de controle, o que não pode acontecer sem que haja mudança nas regras. Para reforçar, a Susep deu um parecer impedindo o IRB de se tornar uma “corporation”, empresa sem controle definido.
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