Quanto vale o trabalho quando você é o patrão?
- Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por Bruno Cortina
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Além da participação nos lucros, o proprietário ou sócio, que exerça uma função na empresa, deve receber um salário compatível com seu cargo
Qual será seu pró-labore? A pergunta correntemente feita por empresa de serviços contábeis pode pegar o futuro patrão desprevenido. Isso porque o pró-labore (em latim, “pelo trabalho”) é normalmente confundido com participação nos lucros. Mas, trata-se do “salário” do sócio ou proprietário, o valor de mercado pago pelas tarefas exercidas na própria empresa. “A confusão é comum, mas a compreensão de que são fontes de renda diferentes é importante para o bem-estar dos negócios e pelos direitos do empresário”, afirma Adelmo Nunes, contabilista, diretor da Planned Soluções Empresariais.
Nunes explica que, legalmente, deve receber pró-labore o sócio que tem um cargo efetivo na empresa. Além do pró-labore, esse sócio recebe os lucros por sua participação no Capital Social. “São rendimentos distintos e a contabilidade deve fazer essa distinção”, alerta o diretor. “É comum o empresário retirar todos os dividendos como se fossem lucro. Isso acontece porque, além de uma aparente facilidade no procedimento, a retirada como ´lucro´ está livre do recolhimento de impostos (INSS e IRPF), ao passo que sobre o pró-labore incidem INSS e Imposto de Renda Pessoa Física”. Apesar disso, esclarece Nunes, como o ganho não é regido pela CLT, não contempla décimo terceiro, FGTS ou férias.
Mas, negligenciar o pró-labore pode sair caro. Uma solução de consulta da Receita Federal atesta que “pelo menos parte dos valores pagos pela sociedade ao sócio que presta serviço à sociedade terá necessariamente natureza jurídica de retribuição pelo trabalho, sujeita à incidência de contribuição previdenciária”. Portanto, quando um sócio recebe um valor inferior ao de outros funcionários, faz saques apenas como lucro ou retira lucros acima da presunção, sem a escrituração contábil, esses fatores dão pistas de que o empresário não está fazendo a retirada do pró-labore devidamente.
“Agir de acordo com as recomendações da Receita, identificando junto à contabilidade o que é lucro e o que é pró-labore, é sempre o melhor caminho”, afirma o diretor da Planned. Segundo Nunes, com a entrada do e-Social, a fiscalização do pagamento será ainda mais efetiva. “As tabelas auxiliares como a S1010 de Rubricas, S1030 de Cargos e S1200 e 1210 possuem a informação e reconhecimento do pró-labore na folha de pagamento. Além disso, o contador precisa reconhecer o sócio nas Tabelas Auxiliares, como Diretor Não Empregado Sem FGTS ou na categoria Empresários, sócios e membro de conselho administração e fiscal ou ainda na SEFIP, como Diretor não empregado e demais empresários sem FGTS.
Prós
E se a incidência de INSS e de IRPF pode ser considerada um baixo estímulo para o empresário receber seu salário como pró-labore, algumas vantagens são contabilizadas:
Aposentadoria – O valor e o tempo das remunerações pagas aos sócios como pró-labore serão considerados no cálculo.
Auxílio Doença
Pensão por morte
Licença Maternidade
Rendimentos Comprovados – O pró-labore funciona como comprovante de rendimento para alguma ação financeira do sócio, como pedidos de financiamento junto aos bancos.
Sobre a Planned
Um dos escritórios mais inovadores de serviços contábeis do Brasil, a Planned Soluções Empresariais foi fundada em 1996 e é pioneira em serviços integrados a grandes corporações, PMEs e startups nas áreas fiscal, societária, tributária, trabalhista, regulatória e financeira. Com mais de 280 clientes, a Planned soube se antecipar às grandes transformações vividas pelo setor de contabilidade no Brasil e no mundo, tornando-se especialista na chamada Contabilidade Consultiva para os segmentos FUN&ART (cultura, entretenimento e terceiro setor), PROPERTIES (gestão de ativos e investimentos), GLOBAL & FINANCIAL (receptoras de investimentos, meios de pagamento e capital estrangeiro), ONE (PJs, MEIs e Microempresas) e TECH&TAX (startups, tecnologia e alta complexidade tributária).
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