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Millennials, a geração que está conectada ao burnout em tempo real

Entenda quais fatores levam jovens com idades entre 20 e 30 anos à exaustação extrema no trabalho e na faculdade

Você certamente já reclamou ou ouviu pessoas reclamarem, dizendo que estão cansadas e estressadas. Parte de nossas rotinas pós-modernas incluem a chamada “correria do dia a dia”. Mas e quando o cansaço é tão grande que se torna capaz de paralisar a pessoa e impedi-la de trabalhar? É isso que acontece com quem tem a chamada síndrome de “burnout”, que tem atingido jovens com idade entre 20 e 30 anos (a geração Millennial ou geração Y) cada vez mais.

A Síndrome de Burnout é um termo psicológico que refere à exaustão prolongada e a diminuição do interesse em trabalhar, considerada um grande problema no mundo profissional da atualidade. Esse termo é usado quando o motivo primário do esgotamento está correlacionado com a atividade/ambiente profissional. Já o estresse pode aparecer em vários contextos.

Millennials

A geração Millennial, pessoas nascidas entre 1981 e 1996, é uma das mais atingidas pela síndrome de burnout. Segundo especialista, muito do esgotamento mental e físico experimentado pelos Millenials, tem relação direta com os desafios enfrentados por essa geração no mercado de trabalho, especialmente em momentos de crise econômica.

Em um artigo popular do site BuzzFeed, Anne Helen Petersen, afirma que os Millennials foram criados por seus pais para “vencer na vida” e internalizaram a ideia de que precisam estar sempre se aperfeiçoando. Segundo a coordenadora do MBA em Coaching Essencial Aplicado do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), Dorothy Irigaray, por terem experimentado a frustração, os pais de Millennials -a maior parte oriunda da geração X, anterior aos Millennials - têm dificuldade de lidar com a frustração de seus filhos.

Dorothy Irigaray - a coordenadora do MBA em Coaching Essencial Aplicado do IPOG.

“Existe uma tendência a superestimar os danos causados pela frustração nos indivíduos. Os próprios pais, em virtude de terem experimentado a frustração, acabam tendo dificuldade, tanto em frustrar quanto em lidar com a frustração dos filhos. Como a tolerância à frustração é baixa e a ansiedade por resultados rápidos é grande, os pais se sentem pouco instrumentalizados para educar essa geração. Na criação familiar, a crença de que não se pode frustrar, de que não se pode falar não sobre o risco de se estar gerando sofrimento para a criança, acabou gerando crianças com baixíssimo treino para lidar com o limite, para lidar com o não”, afirma.

Millennials vs Geração X

Assim como os Millennials, a geração X, pessoas que nasceram entre 1961 e 1980, também foi atingida pela síndrome de burnout. Não se trata de uma novidade, entretanto, algumas características particulares da atualidade fazem com que os Millennials sintam o efeito causado pelo esgotamento profundo de forma mais direta.

De acordo com a professora do IPOG, a geração Y está sempre conectada ao trabalho. Mecanismos como o Whatsapp, por exemplo, ao mesmo tempo em que facilitam o desenvolvimento de atividades profissionais, fazem com que algumas pessoas se tornem workaholics, ou seja, viciadas em trabalho.

“A geração anterior (geração X) experimentou o burnout, principalmente ligado ao trabalho. Só que o que a gente vê hoje, os Millennials estão inseridos em uma realidade na qual o trabalho está presente o tempo inteiro. O trabalho está na internet, está ao alcance do telefone, os meios de comunicação são instantâneos, como é o caso do Whatsapp. Os estímulos estão presentes com muita frequência. Um treino de foco e o afastamento é importante para que ele (millennial) consiga lidar e dar importância e descanso para os sentidos”, diz Dorothy Irigaray.

“Detox das redes sociais”

Com o objetivo de diminuir a tensão gerada pela extrema conectividade e o consequente bombardeamento de informações alardeadas nas redes sociais. A partir dos primeiros relatos de pessoas que decidiram afastar-se das redes sociais temporariamente para não se estressar, surgiu o “detox das redes sociais”.

Para a professora Dorothy Irigaray, é preciso tomar alguns cuidados antes de apontar a internet como a grande “vilã da história”. “É algo que tem que ser tratado de maneira delicada e cuidadosa. Experimentar momentos de desconexão da internet, mas para estabelecer outros tipos de conexão, aí sim faz sentido, conexão com os outros, consigo mesmo, com o transcendente, com o espiritual. Simplesmente cortar a conexão da internet sem te algo que faça sentido pode gerar muito mais ansiedade. É importante a gente considerar todos esses aspectos”, alerta Irigaray.

IPOG

O Instituto de Pós-graduação – IPOG está há 18 anos no mercado e atualmente conta com unidades em todo o país, que oferecem cursos de graduação e pós-graduação. Por sempre prezar pela seriedade, responsabilidade e principalmente pelo respeito ao cidadão, o IPOG é uma IES reconhecida por sua credibilidade. Por isso, temos em nosso quadro de profissionais professores que defendem os mesmos valores. Para agendar uma entrevista com a professora Dorothy Irigaray, entre em contato com o IPOG por meio dos seguintes canais.


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